PESQUISA EXPERIMENTAL
Minayo (2007) e Lakatos et al (1986) informam que quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.
LEVANTAMENTO DE DADOS
A pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
ESTUDO DE CASO
Envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
PESQUISA BIBLIOGRÁFICA
Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986)..
PESQUISA DOCUMENTAL
Quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
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PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE
Quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.Participante se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
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PESQUISA QUANTITATIVA
Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). Resultados precisam ser replicados (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).
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PESQUISA QUALITATIVA
Verifica uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números (MINAYO, 2007).
A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem (LAKATOS et al, 1986).
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GRUPO FOCAL
É o universo ou população formado pelo conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. Sendo N o número total de elementos do universo ou população, se faz representar também pela letra X de forma que X v = Xa, Xb, Xc,........Xv. A delimitação do grupo focal consiste em explicar que pessoas ou coisas, fenômenos e outros serão pesquisados, enumerando suas características comuns, como por exemplo: sexo, faixa etária, organização a que pertencem e a comunidade onde vivem (LAKATOS; MARCONI, 1986).
ENTREVISTA GRUPAL
A utilização do grupo como técnica de pesquisa observa pressupostos da dinâmica interativa, como fatores de interferência. As técnicas de coletas de dados organizadas no contexto grupal consistem em estratégias únicas para uma pesquisa ou como complemento de outros instrumentos como observação, entrevista individual, sendo mais comum o seu uso em métodos qualitativos de pesquisa (MINAYO, 2007).
A utilização desse tipo de técnica é bastante adequada à abordagem de grupos sociais atingidos coletivamente por fatos ou situações específicas. Os grupos podem ser úteis por transportar os entrevistados para o seu próprio mundo ou situação As técnicas de coletas de dados realizadas através do grupo têm em comum a interação do pesquisador e sua equipe junto a pequenos grupos e recebem várias nominações. Apenas como exemplo, citamos algumas denominações de técnicas destacando: o grupo focal, a discussão em grupo, a entrevista coletiva e sociodrama, a entrevista grupal com um foco, as oficinas ou workshops, a entrevista semi-estruturada coletiva, o painel de consenso, os grupos naturais e as entrevistas comunitárias (LAKATOS; MARCONI, 1986).
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HISTÓRIA DE VIDA
Na abordagem qualitativa encontrava-se a história de vida e serve para captar o que acontece na intersecção entre o individual e o social e permite que elementos do presente interajam com elementos do passado.É um olhar retrospectivo na vida e permite uma visão total do conjunto tornando possível uma visão mais aprofundada do momento passado (SOARES, 1994).
QUEIROZ (1988) coloca a história de vida no quadro amplo da história oral que também inclui depoimentos, entrevistas, biografias, autobiografias. Considera que toda história de vida encerra um conjunto de depoimentos e, embora tenha sido o pesquisador a escolher o tema, a formular as questões ou a esboçar um roteiro temático, é o narrador que decide o que narrar. A autora vê na história de vida uma ferramenta valiosa exatamente por se colocar justamente no ponto no qual se cruzam vida individual e contexto social.
HISTÓRIA ORAL
Schraiber (1995) apud Minayo (1992) conceitua a pesquisa decorrente de história oral como testemunho pessoal do sujeito pesquisado. Às vezes, para a pesquisa, pode ser importante saber de fonte pessoal sobre o trabalho, práticas e vivências para estimular pensamentos sobre questões como a tecnologia, a qualidade da intervenção técnica, o papel social da prática ou o significado do desenvolvimento científico e profissional. Esta produção de narrativas constitui-se em rica experiência da perspectiva da pesquisa científica.
SILVA (2007) observa que a história oral delineia aspectos e especificidades do sujeito ou fato pesquisado. A diferença da história oral em relação a outras metodologias que também utilizam entrevistas como procedimento de coleta de dados é que traz consigo uma intenção comum a qualquer área que dela se utiliza: a valorização de narrativas orais como fontes de pesquisa.As narrativas orais são fontes que possibilitam a aproximação dos significados dados à vivência de quem narra, porque preserva a realidade própria do narrador. Por meio desta investigação é possível observar diferenças em determinado acontecimento social. Cada narrador tem sua ótica. Freitas (2002) informa que a história oral tem caráter multidisciplinar porque podem ser ouvidos diferentes sujeitos e é mais utilizada nas Ciências Humanas e explica que ela se subdivide em tradição oral, história de vida, história oral temática.
ENTREVISTA ABERTA
Entrevista para Lakatos e Marconi (1985) é um procedimento usado na investigação social para coletar dados, ou ajudar no diagnóstico ou tentar solucionar problemas sociais.. Acontece em um colóquio entre duas pessoas em que uma delas vai passar informações para a outra.
A entrevista aberta é o instrumento da análise da enunciação que se apóia na dinâmica da entrevista e nas figuras de retórica como a metáfora, o paradoxo facilitam a interpretação e a compreensão. A produção das palavras é espontânea porém existe constrangimento devido a situação de se estar sendo entrevistado (PAULILO, 2007), .
ESTRUTURADA
Lakatos e Marconi (1985) definem a pesquisa estruturada como a observação sistemática. Também pode ser denominada controlada e planejada. Este tipo de pesquisa usa instrumento para a coleta de dados. É realizada sob controle para responder aos objetivos planejados antecipadamente.Deve ser planejada com cuidado e sistematizada. O observador sabe o eu busca, o que é importante.Conheceseu objetivo, reconhece seus erros e éimpessoal. Na Pesquisa Estruturada os pesquisadores usam os recursos de busca conforme vai sendo necessário. O pesquisador delimita o campo e usa instrumentos próprios ao que se procura.
A entrevista estruturada ou questionário geralmente é utilizado nos censos como, por exemplo, os do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nas pesquisas de opinião, nas pesquisas eleitorais, nas pesquisas mercadológicas, pesquisas de audiência, e outros (BONI e QUARESMA, 2005).
SEMI ESTRUTURADA
Na entrevista semi-estruturada, o investigador tem uma lista de questões ou tópicos para serem preenchidos ou respondidos, como se fosse um guia. A entrevista tem relativa flexibilidade. As questões não precisam seguir a ordem prevista no guia e poderão ser formuladas novas questões no decorrer da entrevista (MATTOS, 2005). Mas, em geral, a entrevista seguirá o que se encontra planejado. As principais vantagens das entrevistas semi-estruturadas são as seguintes: possibilidade de acesso a informação além do que se listou;esclarecer aspectos da entrevista; gera de pontos de vista, orientações e hipóteses para o aprofundamento da investigação e define novas estratégias e outros instrumentos. (TOMAR, 2007).
FORMULÁRIO
Éo documento com campos pré-impressos onde são preenchidos os dados e as informações, que permite a formalização das comunicações, o registro e o controle das atividades das organizações (OLIVEIRA, 2005). A atividade de organização e métodos é a que fornece os subsídios para a elaboração e o controle dos formulários. Os formulários se dubdividem em formulários planos, contínuos e eletrônicos (CURY, 2005)
QUESTIONÁRIOS
Lakatos e Marconi (1985) conceituam que se trata de um instrumento para recolher informação.É uma técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito a pessoas.
O questionário permite que o pesquisador conheça algum objeto de estudo (OLIVEIRA, 2005). As perguntas podem ser classificadas quanto a sua forma da seguinte maneira:. Podem ser simples, quando a pergunta e direcionada para determinado conhecimento que se quer saber ou abertos quando a resposta emite conceito abrangente. Podem conterperguntas abertas quando o interrogado responde com suas próprias palavras e, por isso, são difíceIs de tabular e analisar (LAKATOS E MARCONI,1985). E também perguntas fechadas que englobam todas as respostas possíveis, sendo melhor de tabular. Perguntas duplas reunem características de perguntas abertas e fechadas (OLIVEIRA, 2005).
PARTICIPANTE
A observação, outra técnica de pesquisa, que também se realiza por meio de entrevistas, pode serparticipante, caracterizada pela participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Para Mann (1996) a observação participante é uma tentativa de colocar o observador e o observado do mesmo lado, tornando-se o observador um membro do grupo de modo que vivam e trabalhem dentro do sistema de referencia dos observados.
ESTRUTURADA
O entrevistador segue roteiro previamente estabelecido e as perguntas são feitas a indivíduos predeterminados. Realiza-se por meio de um formulário elaborado em decorrência de um planejamento e dirigido a pessoas selecionadas previamente (LAKATOS; MARCONI, 1986). Esta entrevista é padronizada para obter dos entrevistados respostas às perguntas e permitir comparação entre o mesmo conjunto de perguntas. As diferenças nas respostas acontecem devido Às diferenças entre os participantes e não diferenças devido às questões (BONI; QUARESMA, 2005).
REFERENCIAS
HISTÓRIA ORAL:
GARNICA, A. V. M. O escrito e o oral: uma discussão inicial sobre os métodos da História. Ciência e Educação, Bauru, v. 5, n. 1, p. 27-35, 1998. Disponível em: http:// www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao/viewarticle.php?id=158 .
MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, Hucitec-Abrasco, 1992. .
SCHRAIBER, L. B.: Pesquisa qualitativa em saúde: reflexões metodológicas do relato oral e produção de narrativas em estudo sobre a profissão médica Rev. Saúde Pública vol.29 no.1 São Paulo Feb. 1995
SILVA, H.; SOUZA, L. A.: A História Oral na Pesquisa em Educação.
MatemáticaBolema, Rio Claro (SP), Ano 20, nº. 28, 2007, pp. 139 a 162.
ENTREVISTA ABERTA:
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985.
PAULILO, M. A. S.: A pesquisa qualitativa e a história de vida. Serviço Social pela PUC-SP. 2007. Disponível em: http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_pesquisa.htm
ESTRUTURADA
BONI, V; QUARESMA, S. J.: Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais.Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº. 1 (3), janeiro-julho/2005, p. 68-80. Disponível em: www.emtese.ufsc.br
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985.
SEMI-ESTRUTURADA
MATTOS, P.; LINCOLN, C. L.: A entrevista não-estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua análise. Rev. adm. publica;39(4):823-847, jul.-ago. 2005
TOMAR, M. S.: A Entrevista semi-estruturada Mestrado em Supervisão Pedagógica" (Edição 2007/2009) da Universidade Aberta.
Disponível em: mariosantos700904.blogspot.com/2008/05/matriz-do-guio-de-uma-entrevista-semi.html - 100k
FORMULÁRIO
CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
OLIVEIRA, Djalma.P.R, Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2005.
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Formul%C3%A1rio"
HISTÓRIA DE VIDA
SOARES, L.E. (1994) O Rigor da Indisciplina: ensaios de antropologia interpretativa. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
QUEIROZ, M.I. (1988) Relatos orais: do "indizível" ao "dizível". In: VON SIMSON (org.) Experimentos com Histórias de Vida: Itália-Brasil. São Paulo: Vértice.
ENTREVISTA GRUPAL
MINAYO MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Abrasco; 2007.
MAILHIOT GB. Dinâmica e gênese dos grupos. São Paulo: Livraria Duas Cidades; 1981
MUITO BOM SEU BLOG AJUDOU BASTANTE EM ALGUNS TRABALHOS QUE ESTAVA COM DÚVIDA.
ResponderExcluirFico feliz em ajudar!
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