Sou formada em Publicidade e Propaganda; Letras Inglês e Português; fiz Pós-graduação em Planejamento Educacional e Docência do Nível Superior; e Mestrado em Educação.

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Hipóteses em pesquisa de Monografia


É normal a busca das hipóteses no processo de escrita de monografia, quando ainda se está na fase de elaboração de um projeto de pesquisa.
No entanto, esta não é uma regra, já que a hipótese da pesquisa de um TCC fundamentado em uma pesquisa de campo, por exemplo, poderia ser mais propriamente denominada como uma suposição.
A melhor definição para este elemento em um trabalho monografico, também denominada de suposição ou teoria, apesar de serem estes termos menos comuns, seria o de uma afirmação, que pode mesmo ser negativa, ou seja, negar o tema da monografia, mas que tem o peso de apresentar uma possibilidade, profundamente baseada no problema da pesquisa monografica.
Esta deve ser passível de confirmação ou de negação, e será a partir dela que se montará a metodologia de pesquisa apresentada no projeto de pesquisa. Há várias formas de hipóteses, sendo que uma das maiores dúvidas para os alunos, ao escrever suas monografias/TCC, é não saberem escolher qual o melhor modelo hipotético.
Uma hipótese da pesquisa deve ser verificável, comprovável ou negável, mas ela não pode deixar de apresentar um caminho para a pesquisa monografica.
O que acontece com muitos alunos, ao escolherem sua suposição de pesquisa e, após montado o anteprojeto e iniciada a escrita da monografia, e ao efetivarem a pesquisa bibliográfica ou de campo, de acordo com o caso mas principalmente neste último, é descobrirem que o elemento hipotético inicialmente apontado foi negado pelo experimento ou pela pesquisa realizada, o que pode ser frustrante para alguns.
Isto é mais frequente em monografias cuja metodologia de pesquisa seja profundamente embasada em experimentos e investigações variadas e mais complexas, de resultados mais imprevisíveis, de forma que um exemplo em que haja negação de hipóteses anteriormente apresentadas ocorre comumente em monografias de dissertação de Mestrado. Mas não se preocupe. Uma resposta negativa também é uma resposta, tão válida quanto uma positiva, de forma que seu trabalho não será inviabilizado. Assim, se isso ocorrer, trate sobre no texto, principalmente nas considerações finais do trabalho, e durante a condução das pesquisas, redirecione-as para os resultados que surgiram.
 

TIPOS DE HIPÓTESES DE PESQUISA

Havendo vários gêneros hipotéticos, torna-se difícil, muitas vezes, definir qual o melhor a ser aplicado. Porém, devido aos elementos próprios a toda hipótese, fica mais fácil acertar na escolha.
Primeiramente, poderíamos tratar das teorias da pesquisa. Elas geralmente se fazem presentes em uma monografia em que a metodologia é baseada em estudos práticos ou de campo, ou seja, em que haja necessidade realmente de uma pesquisa bem fundamentada. Nestas situações, sempre se usará deste tipo de elemento investigativo. As razões fundamentadoras são coligadas às variáveis da investigação e da metodologia cientifica, que influenciam diretamente a busca das teses.
Outro tipo de suposição é aquela denominada como diretiva. Ela aponta o caminho da pesquisa, já que aponta mais claramente o efeito da causa, ou o problema. Por exemplo:
- Os peixes que se alimentam com ração de origem animal desenvolvem 30% a mais de gordura.
Já uma teoria para monografia/TCC não diretiva não aponta o caminho da pesquisa, apesar de também fazer uma afirmação:
- Os peixes que se alimentam com ração de origem animal possuem mais gordura
Existe também a suposição vazia. Esta forma de afirmação hipotética, mais usada em monografias ou pesquisas em que haja uma base estatística mais ampla, não apresenta uma suposição.
Esta forma de apresentação, por ser ampla, é mais difícil de ser refutada, mas por vezes pode demonstrar um aluno um pouco preguiçoso e que não quer correr riscos. O ideal é evitar, sempre que possível, o uso de uma suposição vazia.
QUANDO POSSO FAZER MINHA HIPOTESE?
Uma boa hipótese pode ser feita quando o aluno já tem um pouco de domínio sobre o tema de sua pesquisa, de forma que já possa fazer uma predição, mais ou menos elaborada, sobre o que esperar durante a pesquisa para seu TCC ou sua dissertação de mestrado.
Sendo que o papel da suposição é de orientação, ela deve ser capaz de indicar o resultado esperado se um dos elementos do problema monográfico se modifica.
HIPOTESE OU SUPOSIÇÃO? QUAL A DIFERENÇA?
Você saberia afirmar a diferença? Em uma monografia, geralmente o termo mais utilizado seria o de suposição, ao invés de hipótese, já que na quase totalidade dos TCCs ou dos projetos de pesquisa, o que é denominado como teoria, na verdade, se encaixaria mais propriamente no conceito de suposição.
- A suposição nunca apresenta um resultado possível de ser verificado, nunca contam com uma solução para o problema da monografia.
- Nunca contam com uma relação de causa e efeito.
- A suposição seria ainda mais ampla e menos verificável que a hipótese vazia ou estatística apresentada acima.
Assim, as suposições são afirmações mais básicas, ao contrário das hipóteses, que necessariamente precisam estabelecer relações entre os diversos elementos do problema e precisam ser colocadas como relações causais e efeito.
Torna-se ainda óbvio afirmar que o estabelecimento da hipótese, ou das hipóteses em uma monografia ou um TCC deve ser coeso com os demais elementos do trabalho monografico ou do projeto de pesquisa.
COMO ESCREVER UMA BOA HIPOTESE
Aqui, vamos relembrar: a hipótese em uma pesquisa monografica ou mais especificamente em um projeto de pesquisa precisa correlacionar aspectos do problema em uma relação de causa e efeito. Precisa também ser comprovável, ou negável, com a realização de experimentos, pesquisas ou análises.
A resposta a uma boa teoria deve ser conclusiva, do tipo: a afirmação ou é verdadeira ou não é, não sendo possível considerar válida somente uma parte dela, ou aceitá-la sob ressalva. É claro que não podemos confundir aqui uma teoria escrita em um texto monografico/TCC e a validade da pesquisa. Em relação a esta última, é claro que a resposta dificilmente será sim, não, verdadeira ou falsa em absoluto, sempre cabendo ressalvas.
Em relação à hipótese de pesquisa, isto é verdadeiro porque cada projeto de investigação ou monografia terá várias teorias, geralmente cada uma para cada objetivo específico do projeto. Assim, a situação hipotética será escrita de modo simples, de escrita bem esclarecedora e deve resumir o mínimo possível de elementos variáveis, de preferencia construir uma hipótese para cada variável, assim não há risco de errar.
Alguns pontos para elaborar uma boa hipótese em uma monografia, um projeto de pesquisa ou um TCC:
- Ela deve ser passível de verificação por experimentos, pesquisas ou análises;
- Cada situação hipotética deve ter limites, não podendo albergar todas as variáveis do problema de pesquisa;
- Ela deve determinar a relação entre variáveis da pesquisa;
- Seguindo a regra de escrita de trabalhos monograficos, sua redação deve ser simples e direta;
Ao escolher as suposições, o aluno precisa determinar quais as variáveis mais importantes, não valendo a pena “encher linguiça” com variáveis que não são importantes para seu trabalho.
AS VARIÁVEIS
Por variável, define-se geralmente, tal como parece, tudo aquilo que não é fixo, o que não é estável, o que é inconstante, o mutante, sendo geralmente aplicado no âmbito da metodologia.
Ao procurarmos na literatura especializada, poderemos encontrar uma grande gama de definições para tal elemento. E isto se deve à própria amplitude do termo, mas todas abordam justamente a questão da mutabilidade de uma característica, e que com esta modificação, o resultado do problema da investigação também se alteraria.
Deste modo, poderíamos inferir e estabelecer, que no âmbito do fator hipotético, uma variável é qualquer elemento que será mensurado, controlado e caracterizado em uma determinada pesquisa.
E não é de outro modo que se tem que é preciso determinar, na construção das hipóteses, justamente quais são as questões variantes e influenciadoras, que serão as escolhidas, de acordo com o contorno metodológico a ser adotado pelo autor da monografia ou do TCC.
Um erro relativamente comum neste âmbito é querer delinear variáveis hipotéticas que não podem ser verificadas, ou porque o aluno não terá condições de fazê-lo, ou porque simplesmente é impossível no momento, ou por qualquer outro motivo. O risco aqui é muito grande, e não se deve dar um passo maior do que as pernas.
Ainda para melhor definir a questão: uma variável da hipótese pode assumir distintos resultados, tanto no universo quantitativo como qualitativo da investigação, sendo importante, mesmo essencial, que estas estejam claramente definidas, ainda de acordo com o recorte da pesquisa a ser desenvolvida.
 
Exemplos de Hipóteses:
1) Numa monografia com pesquisa de campo [entrevistas, questionários, etc] onde a pergunta é:
Que medidas poderão ser implementadas a fim de preparar o oficial militar para passar à situação de inatividade?
Hipótese 1: Implementação de um grupo de trabalho composto de inativos, para coordenarem as atividades de orientação aos oficiais em vias de ir para inatividade.
Hipótese 2: Necessidade de um programa com responsabilidade social da corporação, para acompanhamento dos militares inativos e suas respectivas famílias.
Hipótese 3: Reformular as atividades do oficial militar, ao ingressar nos últimos 2 ( dois ) anos de carreira.
Hipótese 4: Necessidade de um programa de preparação para inatividade.
2) Com o advento do Código do Consumidor, o brasileiro pôde, finalmente, contar com uma lei que o protegesse, entre outros problemas ligados ao consumo, das propagandas ditas “enganosas” ou “abusivas”. Nesse contexto, encontram-se as crianças e os adolescentes, os mais vulneráveis à publicidade em razão de a mentalidade crítica não estar desenvolvida. Até que ponto a legislação pátria acerca do assunto, pode coibir os males provocados por tais propagandas, principalmente no que concerne às crianças?
HIPÓTESES
  • Existem legislações que regulam publicidades em geral, tanto quanto ao conteúdo quanto aos possíveis abusos.
  • O Estatuto da Criança e do Adolescente garante o direito à informação, trazendo regras específicas quanto às informações direcionadas ao público infanto-juvenil.
  • O Código Internacional de Prática Publicitária, da Câmara Internacional do Comércio estabelece que os anúncios, em nenhum caso, devem explorar a credulidade natural ou a falta de experiência das crianças.
  • Os jovens, atualmente, formam um grupo cada vez maior de consumidores em potencial e, por essa razão, tornam-se alvos fundamentais na mira das agências de publicidade.
  • A influência da globalização está presente em praticamente todas as propagandas direcionadas ao público infanto-juvenil e que se expressam em uma infinidade de produtos estrangeiros.
  • Não obstante a importância da globalização para a difusão da cultura no mundo, as propagandas de produtos estrangeiros, direcionadas ao público infanto-juvenil, ensejam em sério risco de perda das particularidades e da cultura de cada povo.
  • A publicidade massiva provoca em crianças e adolescentes a substituição de valores culturais e a adoção – ou expectativa de adoção – de um estilo de vida que nem sempre corresponde à sua realidade.
  • A publicidade voltada para o público adolescente explora a fragilidade de sua personalidade ainda em formação, principalmente no que concerne à sua aceitação por determinados grupos de amigos.
  • A propaganda veiculada para crianças e adolescentes manipula desejos, provocando resistências ao crescimento e desenvolvimento mental, considerados normais para as faixas etárias.
  • A eficácia das leis voltadas à informação da criança e do adolescente requer a atuação de toda a sociedade, principalmente da família, das escolas, dos movimentos organizados, além dos programas sociais em defesa desse público.
Espero ter ajudado!!


















































quinta-feira, 6 de junho de 2013

Numeração de páginas no Word 2010: como fazer

 

Parte 1: Vá até a página do SUMÁRIO que é a última folha que você faz numa monografia antes de iniciar o texto – INTRODUÇÃO [Começamos a numeração a partir da introdução – sem contar com a página de rosto]

 

Exemplo: Se a sua monografia tem até o sumário 9 páginas – esqueça a folha de rosto e comece a numeração pelo 8 a partir da introdução.

 

Coloque o cursor uma linha após o SUMÁRIO [como mostrado abaixo]

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Parte 2:

Depois de colocar o cursor no lugar – vá em LAYOUT DE PÁGINA –

Depois em QUEBRAS – depois em PRÓXIMA PÁGINA -

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Parte 3:

Agora clique em INSERIR

depois em NÚMERO DE PÁGINA

depois em INÍCIO DA PÁGINA

Escolha a formatação da sua Instituição

[geralmente é o modelo 3, conforme mostrado abaixo]

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Parte 4:

Agora clique em VINCULAR AO ANTERIOR

e volte as páginas e apague todos os números anteriores, menos ESTE que acabou de aparecer.

 

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Parte 5:

Agora clique com o botão direito do mouse em cima desse número que está no texto [o único número que ficou logo no início do texto]

e depois clique em FORMATAR NÚMERO DE PÁGINAS e coloque o número que você quiser -

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vou colocar o número 8.

 

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Parte 6: final 

Agora clique em ESC para voltar a página normal sem cabeçalho-seção e vejam como ficou [páginas 8 e 9 sequenciais].

 

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Espero ter ajudado!

 

BOA SORTE !!!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Contatos

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