Sou formada em Publicidade e Propaganda; Letras Inglês e Português; fiz Pós-graduação em Planejamento Educacional e Docência do Nível Superior; e Mestrado em Educação.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

COMO FAZER REFERÊNCIAS II

 

1  REFERÊNCIA

1.1 Referência é a representação dos documentos efetivamente citados no trabalho.

o Nota: Para documentos consultados pode-se fazer uma lista adicional usando o título "Obras cosultadas".

2  ELEMENTOS ESSENCIAIS & ELEMENTOS COMPLEMENTARES SEPARADOS POR TIPO DE PUBLICAÇÃO

2.1.  Monografia  no todo (livros, dissertações, teses etc...)

2.1.1 Dados essenciais:

o Autor;

o Título e subtítulo;

o Edição (número);

o Imprenta (local: editora e data).

2.1.2 Dados complementares:

o Descrição física (número de páginas ou volumes), ilustração, dimensão;

o Série ou coleção;

o Notas especiais;

o ISBN.

2.2  Partes de monografias (trabalho apresentado em congressos, capítulo de livro, etc...)

2.2.1 Dados essenciais:

o Autor da parte referenciada;

o Título e subtítulo da parte referenciada, seguidos da expressão "In:" ;

o Referência da publicação no todo (com os dados essenciais);

o Localização da parte referenciada (páginas inicial e final).

2.2.2 Dados complementares:

o  Descrição física;

o  Série;

o  Notas especiais;

o  ISBN.

2.3  Publicações Periódicas ( revistas, boletins etc...) coleção.

2.3.1 Dados essenciais:

o Título do periódico, revista, boletim;

o Local de publicação, editora, data de inicio da coleção e data de encerramento da publicação, se houver.

2.3.2  Dados complementares:

o Periodicidade;

o Notas especiais (mudanças de título ou incorporações de outros títulos, indicação de índices);

o ISSN.

2.3.3 Fascículos, suplementos, números especiais com título próprio

2.3.3.1  Dados essenciais:

o Título da publicação;

o Título do fascículo, suplemento, número especial;

o  Local de publicação, editora;

o Indicação do volume, número, mes e ano e total de páginas.

2.3.3.2 Dados complementares:

o Nota indicativa do tipo do fascículo, quando houver (p. ex.: ed. especial);

o Notas especiais.

2.3.4 Partes de publicações periódicas (Artigos)

2.3.4.1 Dados essenciais:

o Autor do artigo;

o Título do artigo, subtítulo (se houver);

o Título do periódico, revista ou boletim;

o Título do fascículo, suplemento, número especial (quando houver);

o Local de publicação;

o Indicação do volume, número, mês e ano e páginas inicial e final;

o Período e ano de publicação.

2.3.4.2 Dados complementares:

o Nota indicativa do tipo de fascículo quando houver (p. ex.: ed. especial);

o Notas especiais.

2.4  Artigos em jornais

2.4.1 Dados essenciais:

o Autor do artigo;

o Título do artigo, subtítulo (se houver);

o Título do jornal;

o Local de publicação;

o Data com dia. mês e ano;

o Nome do cademo ou suplemento, quando houver;

o Página ou páginas do artigo referenciado.

o Nota: Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.

2.4.2  Dados complementares

o Seção;

o Caderno ou suplemento.

3   ORDENAÇÃO DAS REFERÊNCIAS

3.1  As referências podem ter  uma ordenação alfabética, cronológica e sistemática (por assunto). Entretanto neste manual, sugerimos a adoção da ordenação alfabética ascendente.

3.2  Autor repetido: Quando se referencía várias obras do mesmo autor, substitui-se o nome do autor das referências subsequêntes por um traço equivalente a seis espaços.

3.3  Localização: As referências bibliográficas podem vir:

o  Em listas após o texto, antecedendo os anexos;

o  No rodapé;

o  No fim do capítulo;

o  Antecedendo resumos, resenhas e recensões.

4.  ASPECTOS GRÁFICOS

4.1  Espaçamento: as referências devem ser digitadas, usando espaço simples entre as linhas e espaço duplo para separá-las.

4.2  Margem: As referências são alinhadas somente à margem esquerda.

4.3   Pontuação:

o Usa-se ponto após o nome do autor/autores, após o título, edição e no final da referência;

o  Os dois pontos são usados antes do subtítulo, antes da editora e depois do termo In:;

o  A virgula é usada após o sobrenome dos autores, após a editora, entre o volume e o número, páginas da revista e após o título da revista;

o  O Ponto e vírgula seguido de espaço é usado para separar os autores;

o  O hífen é utilizado entre páginas (ex: 10-15) e, entre datas de fascículos seqüenciais (ex: 1998-1999);

o  A barra transversal é usada entre números e datas de fascículos não seqüenciais (ex: 7/9, 1979/1981);

o  O colchetes é usado para indicar os elementos de referência,  que não aparecem na obra referenciada, porém são conhecidos (ex: [1991]);

o  O parêntese é usado para indicar série, grau (nas monografias de conclusão de cusrso e especialização, teses e dissertações) e para o título que caracteriza a função e/ou responsabiblidade, de forma abreviada.(Coord., Org., Comp.).

Ex: BOSI, Alfredo (Org.) 

o As Reticências são usadas para indicar supressão de títulos.

    Ex: Anais...

4.4  Maiúsculas: usa-se maiúsculas ou caixa alta para:

o  Sobrenome do autor;

o  Primeira palavra do título quando esta inicia a referência ( ex.: O MARUJO);

o  Entidades coletivas (na entrada direta);

o  Nomes geográficos (quando anteceder um orgão governamental da administração: Ex: BRASIL.  Ministério da Educação);

o  Títulos de eventos (congressos, seminários, etc.).

4.5  Grifo: usa-se grifo,   itálico ou negrito para:

o  Título das obras que não iniciam a referência;

o  Título dos periódicos;

o  Nomes científicos, conforme norma própria.

4.6  Abreviaturas devem ser conforme a NBR10522

5  AUTORIA

5.1 Autor Pessoal

o Nota: "Indicar o sobrenome, em caixa alta, seguido do prenome, abreviado ou não desde que haja padronização neste procedimento, separados entre si por ponto e vírgula seguidos de espaço" (NBR 6023)

5.1.1 Um Autor

SCHÜTZ, Edgar. Reengenharia mental: reeducação de hábitos e programação de metas. Florianópolis: Insular, 1997. 104 p.

5.1.2 Dois Autores

SÓDERSTEN, Bo; GEOFREY, Reed. International economics. 3. ed. London: MacMillan, 1994. 714 p.

5.1.3 Três Autores

NORTON, Peter; AITKEN, Peter; WILTON, Richard. Peter Norton: a bíblia do programador. Tradução: Geraldo Costa Filho. Rio de Janeiro: Campos, 1994. 640 p.

5.1.4 Mais de três Autores

BRITO, Edson Vianna, et al. Imposto de renda das pessoas físicas: livro prático de consulta diária. 6. ed. atual. São Paulo: Frase Editora, 1996. 288 p.

o Nota: Quando houver mais de três autores, indicar apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. Em casos específicos tais como projetos de pesquisa científica nos quais a menção dos nomes for indispensável para certificar autoria, é facultado indicar todos os nomes.

5.1.5 Autor Desconhecido

o Nota: Em caso de autoria desconhecida a entrada é feita pelo título. o termo anônimo não deve ser usado em substituição ao nome do autor desconhecido. 

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3. ed.  Rio de Janeiro: Record, 1990. 247. p. 212-213.

5.1.6  Pseudônimo:

o Nota: Quando o autor da obra adotar pseudônimo na obra a ser referenciada, este deve ser considerado para entrada. Quando o verdadeiro nome for conhecido, deve-se indicá-lo entre colchetes após o pseudônimo.

ATHAYDE, Tristão de [Alceu Amoroso Lima]. Debates pedagógicos.  Rio de Janeiro:  Schmidt, 1931.

5.2 Organizadores, compiladores, editores, adaptadores etc.

o Nota: Quando a responsabilidade intelectual de uma obra for atribuída a um organizador, editor, coordenador etc., a entrada da obra é feita pelo sobrenome, seguido das abreviaturas correspondentes entre parênteses. Quando houver mais de um organizador ou compilador, deve-se adotar as mesmas regras para autoria (ítens: 5.1 a 5.5)

BOSI, Alfredo (Org.). O conto brasileiro contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Cultrix, 1978. 293 p.

5.3  Autor Entidade Coletiva (Associações, Empresas, Instituições).

o Nota: Obras de cunho administrativo ou legal de entidades independentes, entrar diretamente pelo nome da entidade, em caixa alta, por extenso, considerando a subordinação hierárquica, quando houver

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 279 p.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENFERMAGEM. Centro de Estudos em Enfermagem. Informações pesquisas e pesquisadores em Enfernagem. São Paulo, 1916. 124 p.

INSTITUTO NACIONAL DE PROPRIEDADE INDUSTRIAL (Brasil). Classificação Nacional e patentes. 3. ed. Rio de Janeiro, 1979. v. 9.

o Nota: Quando a entidade, vinculada a um órgão maior, tem uma denominação espeífica que a identifica, a entrada é feita diretamente pelo seu nome. Nomes homônimos, usar a área geográfica, local.

BIBLIOTECA NACIONAL (Brasil). Bibliografia do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Divisão de Publicações, 1971.
BIBLIOTECA NACIONAL (Lisboa). Bibliografia Vicentina. Lisboa: [s.n.], 1942.

5.3.1  Orgãos governamentais

o Nota: Quando se tratar de orgãos governamentais da administração (Ministérios, Secretarias e outros) entrar pelo nome geográfico em caixa alta (país, estado ou município), considerando a subordinação hierárquica, quando houver.

BRASIL. Ministério do Trabalho. Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional. Educação profissional: um projeto para o desenvolvimento sustentado. Brasília: SEFOR, 1995. 24 p.

5.4  Tradutor, prefaciador, ilustrador, etc.

o Nota: Quando necessário, acrescenta-se informações referentes à outros tipos de responsabilidade logo após o título, conforme aparece no documento.

SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p.

6  ELABORAÇÃO REFERÊNCIAS

6.1 Monografias consideradas no todo

o Nota: Monografia é um estudo minuncioso que se propõe a esgotar determinado tema relativamente restrito. (cf. Novo dicionário da língua portuguesa, 1986)

AUTOR DA OBRA. Título da obra: subtítulo. Número da edição. Local de Publicação:Editor, ano de publicação. Número de páginas ou volume. (Série). Notas.

6.1.1  Livros

DINA, Antonio. A fábrica automática e a organização do trabalho. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1987. 132 p.

6.1.2  Dicionários

AULETE, Caldas. Dicionário contemporâneo da Língua Portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Delta, 1980. 5 v.

6.1.3  Atlas

MOURÃO, Ronaldo Rogério de Freitas. Atlas celeste.  5. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. 175 p.

6.1.4  Bibliografias

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃOEM CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Bibliografia Brasileira de Ciência da Informação: 1984/1986. Brasília: IBICT, 1987

6.1.5 Biografias

SZPERKOWICZ, Jerzy. Nicolás Copérnico: 1473-1973. Tradução de Victor M. Ferreras Tascón, Carlos H. de León Aragón. Varsóvia: Editorial Científica Polaca, 1972. 82 p.

6.1.6 Enciclopédias

THE NEW Encyclopaedia Britannica: micropaedia. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1986. 30 v.

6.1.7 Bíblias

BÍBLIA. Língua. Título da obra. Tradução ou versão. Local: Editora, Data de publicação. Total de páginas. Notas (se houver).

BÍBLIA. Português. Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopaedia Britannica, 1980. Edição Ecumênica.

6.1.8  Normas Técnicas

ORGÃO NORMALIZADOR. Título: subtítulo, número da Norma. Local, ano. volume ou página (s).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Resumos: NB-88. Rio de Janeiro, 1987. 3 p.

6.1.9  Patentes

NOME e endereço do depositante, do inventor e do titular. Título da invenção na língua original. Classificação internacional de patentes. Sigla do país e n. do depósito. Data do depósito, data da publicação do pedido de privilégio.   Indicação da publicação onde foi publicada a patente. Notas.

ALFRED WERTLI AG. Bertrand Reymont. Dispositivo numa usina de fundição de lingotes para o avanço do lingote fundido. Int CI3B22 D29/00.Den.PI 8002090. 2 abr. 1980, 25 nov. 1980. Revista da Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n.   527, p.17.

6.1.10 Dissertações e Teses

AUTOR. Título: subtítulo. Ano de apresentação. Número de folhas ou volumes. Categoria (Grau e área de concentração) - Instituição, local.

RODRIGUES, M. V. Qualidade de vida no trabalho. 1989. 180f.. Dissertação (Mestrado em Administração) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

6.1.11 Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas e outros Eventos Científicos

NOME DO CONGRESSO. número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título…Local de publicação: Editora, data de publicação. Número de páginas ou volume.

o Nota: Quando se tratar de mais de um evento, realizados simultâneamente, deve-se seguir as mesmas regras aplicadas a autores pessoais.

6.1.11.1 Jornadas

JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18, JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA E CULTURAL, 8, 1996, Rio de Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica e VIII Jornada de Iniciação Artística e Cultural.  Rio de Janeiro: UFRJ, 1996. 822 p.

6.1.11.2  Reuniões

ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 65., 1967, Washington. Proceedings...Washington: ASIL, 1967. 227 p.

6.1.11.3 Conferências

CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais…[S.l.]: OAB, [1986?]. 924 p.

6.1.11.4  Workshop

WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais… São Paulo: ICRS, USP, 1995. 39 p.

6.1.12  Relatórios oficiais

COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR. Departamento de Pesquisa Científica e Tecnológica. Relatório. Rio de Janeiro, 1972. Relatório. Mimeografado.

6.1.13 Relatórios técnico-científicos

SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de; MELHADO, Silvio Burratino. Subsídios para a avaliação do custo de mão-de-obra na construção civil. São Paulo: EPUSP, 1991. 38 p. (Série Texto Técnico, TT/PCC/01).

6.1.14  Referências Legislativas

6.1.14.1  Constituições

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Constituição (data de promulgação). Título. Local: Editor, Ano de publicação. Número de páginas ou volumes. Notas.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).

6.1.14.2  Leis e Decretos

PAÍS, ESTADO ou MUNICÍPIO. Lei ou Decreto , número, data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que publicou a lei ou decreto.

BRASIL. Decreto n. 89.271, de 4 de janeiro de 1984. Dispõe sobre documentos e procedimentos para despacho de aeronave em serviço internacional. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 48, p. 3-4, jan./mar.,1. trim. 1984. Legislação Federal e marginália.

BRASIL. Lei n. 9273, de 3 de maio de 1996. Torna obrigatório a inclusâo de dispositivo de segurança que impeça a reutilização das seringas descartáveis.  Lex:  Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v. 60, p. 1260, maio/jun., 3. trim.1996. Legislação Federal e Marginália.

6.1.14.3 Pareceres

AUTOR (Pessoa física ou Instituição responsável pelo documento). Ementa, tipo, número e data (dia, mês e ano) do parecer. Dados da publicação que publicou o parecer.

BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Do parecer no tocante aos financiamentos gerados por importações de mercadorias, cujo embarque tenha ocorrido antes da publicação do Decreto-lei n. 1.994, de 29 de dezembro de 1982. Parecer normativo, n. 6, de 23 de março de 1984. Relator: Ernani Garcia dos Santos. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo,  p. 521-522,  jan./mar. 1. Trim., 1984. Legislação Federal e Marginália.

6.1.14.4  Portarias, Resoluções e Deliberações

AUTOR. (entidade coletiva responsável pelo documento). Ementa (quando houver). Tipo de documento, número e data (dia, mês e ano). Dados da Publicação que publicou.

6.1.14.5 Portarias

BRASIL. Secretaria da Receita Federal. Desliga a Empresa de Correios e Telégrafos - ECT do sistema de arrecadação. Portaria n. 12, de 21 de março de 1996. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p. 742-743, mar./abr., 2. Trim. 1996. Legislação Federal e Marginália.,

6.1.14.6 Resoluções

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Aprova as instruções para escolha dos delegados-eleitores , efetivo e suplente à Assembléia para eleição de membros do seu Conselho Federal. Resoluçã n. 1.148, de 2 de março de 1984. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, p.425-426, jan./mar., 1. Trim. de 1984. Legislação Federal e Marginália.

6.1.14.7 Acórdãos, Decisões, Deliberações e Sentenças das Cortes ou Tribunais

AUTOR (entidade coletiva responsável pelo documento). Nome da Corte ou Tribunal. Ementa (quando houver). Tipo e número do recurso (apelação, embargo, habeas-corpus, mandado de segurança, etc.). Partes litigantes. Nome do relator precedido da palavra "Relator". Data, precedida da palavra (acórdão ou decisão ou sentença) Dados da publicação que o publicou. Voto vencedor e vencido, quando houver.

BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Ação Rescisória que ataca apenas um dos fundamentos do julgado rescindendo, permanecendo subsistentes ou outros aspectos não impugnados pelo autor. Ocorrência, ademais, de imprecisão na identificação e localização do imóvel objeto da demanda. Coisa julgada. Inexistência. Ação de consignação em pagamento não decidiu sobre domínio e não poderia fazê-lo, pois não é de sua índole conferir a propriedade a alguém. Alegação de violação da lei e de coisa julgada repelida. Ação rescisória julgada improcedente. Acórdão em ação rescisória n. 75-RJ. Manoel da Silva Abreu e Estado do Rio de Janeiro. Relator: Ministro Barros Monteiro. DJ, 20 nov. 1989. Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, São Paulo, v.2, n. 5, jan. 1990. p.7-14.

6.2  Partes de Monografias

AUTOR da parte. Título da parte. Termo In: Autor da obra. Título da obra. Número da edição. Local de Publicação: Editor , Ano de publicação. Número ou volume, páginas inicial-final da parte,e/ou isoladas.

6.2.1  Capítulos de livros

NOGUEIRA, D. P. Fadiga. In: FUNDACENTRO. Curso de médicos do trabalho. São Paulo, 1974. v.3, p. 807-813.

6.2.2  Verbetes de Enciclopédias

MIRANDA, Jorge. Regulamento. In: POLIS Enciclopédia Verbo da Sociedade e do Estado: Antropologia, Direito, Economia, Ciência Política. São Paulo: Verbo, 1987. v. 5, p. 266-278.

6.2.3  Verbetes de Dicionários:

HALLISEY, Charles. Budismo. In: OUTHWAITE, William; BUTTOMORE, Tom. Dicionário do pensamento social do século XX. Tradução de Eduardo Francisco Alves; Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1996. p. 47-49.

6.2.4 Partes isoladas

MORAIS, Fernando. Olga.   São Paulo: Alfa-Omega, 1979. p. 90, 91, 96, 175, 185.

6.2.5 Bíblia em parte

Título da parte. Língua. In: Título. Tradução ou versão. Local: Editora, data de publicação. Total de páginas. Páginas inicial e final da parte. Notas (se houver).

Jó. Português. In: Bíblia sagrada. Tradução de Padre Antônio Pereira de Figueredo. Rio de Janeiro: Encyclopedia Britânnica, 1980. p. 389-412. Edição Ecumênica. Bíblia. A. T.

6.2.6 Trabalhos apresentados em Congressos, Conferências, Simpósios, Workshops, Jornadas, Encontros  e outros Eventos Científicos.

AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título (Anais ou Proceedings ou Resumos…). Local de publicação: Editora, data de publicação. Total de páginas ou volumes. Páginas inicial e final do trabalho.

6.2.6.1 Encontros

RODRIGUES, M. V. Uma investigação na qualidade de vida no trabalho. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPAD, 13., Belo Horizonte, 1989.   Anais… Belo Horizonte: ANPAD, 1989. 500 p. p. 455-468.

6.2.6.2 Reuniões Anuais

FRALEIGH, Arnold. The Algerian of independence. In: ANNUAL MEETING OF THE AMERICAN SOCIETY OF INTERNATIONAL LAW, 61, 1967, Washington. Proceedings… Washington: Society of International Law, 1967. 654 p. 6-12.

6.2.6.3 Conferências

ORTIZ, Alceu Loureiro. Formas alternativas de estruturação do Poder Judiciário. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 11., 1986, Belém. Anais… [S.l.]: OAB, [1986?]. 924 p. p. 207-208.

6.2.6.4  Workshop

PRADO, Afonso Henrique Miranda de Almeida. Interpolação de imagens médicas. In: WORKSHOP DE DISSERTAÇÕES EM ANDAMENTO, 1., 1995, São Paulo. Anais…São Paulo: IMCS, USP, 1995. 348 p. p.2.

7 PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

7.1 Consideradas no todo

7.1 1  Coleções

TITULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, ano do primeiro e último volume. Periodicidade. ISSN (Quando houver).

TRANSINFORMAÇÃO. Campinas: PUCCAMP. 1989-1997. Quadrimestral. ISSN: 0103-3786

7.1.2  Fascículos

TÍTULO DO PERIÓDICO. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês e ano.

  VEJA. São Paulo: Editora Abril, v. 31, n. 1, jan. 1998.

7.1.3 Fascículos com título próprio

TÍTULO DO PERIÓDICO. Titulo do fascículo. Local de publicação (cidade): Editora, volume, número, mês e ano. Notas

GAZETA MERCANTIL. Balanço anual 1997. São Paulo, n. 21, 1997. Suplemento. 

EXAME. Melhores e maiores: as 500 maiores empresas do Brasil, São Paulo: Editora Abril. jul. 1997. Suplemento.

7.2 PARTES DE PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

7.2.1 Artigo de Revista

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título da Revista, (abreviado ou não) Local de Publicação, Número do Volume, Número do Fascículo, Páginas inicial-final, mês e ano.

ESPOSITO, I. et al. Repercussões da fadiga psíquica no trabalho e na empresa. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, São Paulo, v. 8, n. 32, p. 37-45, out./dez. 1979.

7.2.2 Artigo de jornal

AUTOR DO ARTIGO. Título do artigo. Título do Jornal, Local de Publicação, dia, mês e ano. Número ou Título do  Caderno, seção ou suplemento e, páginas inicial e final do artigo.

o Nota: Os meses devem ser abreviados de acordo com o idioma da publicação, conforme modelo anexo. Quando não houver seção, caderno ou parte, a paginação do artigo precede a data.

OLIVEIRA, W. P. de. Judô: Educação física e moral. O Estado de Minas, Belo Horizonte, 17 mar. 1981. Caderno de esporte, p. 7.

SUA safra, seu dinheiro. Folha de São Paulo, São Paulo, 17 ago. 1995. 2. cad. p. 9.

8 IMPRENTA (Local, Editora e Data)

8.1 Local

o Nota: nome do local (cidade), deve ser indicado tal como aparece na obra referenciada. Quando houver homônimos, acrescenta-se o nome do estado ou país.

  • Viçosa, MG

Viçosa, RN

o Nota: Quando o Local e a Editora não aparecem na publicação mas é conhecio, indicar entre colchetes.

[S.l. : s. n.]

8.2 Editora

o Nota: quando o editor é o mesmo autor, não mencioná-lo como editor. Quando houver mais de uma editora, indica-se a que aparecer com maior destaque na folha de rosto, as demais podem ser também registradas com os respectivos lugares.

Ex: São Paulo: Nobel

Rio de Janeiro: Makron; São Paulo: Nobel

8.3 Data

o Nota: A data de publicação deve ser indicada em algarismos arábicos. Por se tratar de elemento essencial para a referênia, sempre deve ser indicada uma data, seja da publicação, da impressão, do copirraite ou outra. Quando a data não consta na obra, registrar a data aproximada entre colchetes.

[ 1981 ou 1982] um ano ou outro

[1995?] data provável

[1995] data certa não indicada na obra

[ entre 1990 e 1998] use intervalos menores de 20 anos

[ca.1978] data aproximada

[199-] década certa

[199?] década provável

[19--] para século certo

[19--?] para século provável

9 SÉRIES E COLEÇÕES

o Nota : Ao final da referência indicam-se os títulos das Séries e Coleções e sua numeração tal qual figuram no documento, entre parênteses.

PÁDUA, Marsílio. O defensor da paz. Tradução e notas de José Antônio Camargo.
Rodrigues de Souza, introdução de José Antônio Camargo Rodrigues de Souza; Gregório Francisco Bertolloni. Petrópolis: Vozes, 1997. 701 p. (Clássicos do pensamento político).

10  NOTAS

São informações complementares acrescentadas no final da referência, sem destaque tipográfico.

10.1  Abstracts

BIER, Ethan. Anti-neural inhibition: a conserved mechanism for neural induction. Cell, Cambridge, v. 89, n. 5, 1997. P. 681-684. Chemical abstracts, Ohio: CAS, v. 127, n. 6. ago, 1997. p. 409.Abstracts.

10.2 Autor desconhecido

PROCURA-SE um amigo. In: SILVA, Lenilson Naveira e. Gerência da vida: reflexões filosóficas. 3. ed. Rio Janeiro: Record, 1990. 247 p. p. 212-213. Autor desconhecido.

o Nota: Em obras cuja autoria é desconhecida, a entrada deve ser feita pelo título. O termo anônimo nunca deverá ser usado em substituição ao nome do autor.

10.3.  Dissertações e teses

AMBONI, Narcisa de Fátima. Estratégias organizacionais: um estudo de multicasos em sistemas universitários federais das capitais da região sul do país. 1995. 143 f. Dissertação (Mestrado em Administração) - Curso de Pós-graduação em Administração, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianóplois.

LOPES, Heitor Silveira. Analogia e aprendizado evolucionário: aplicação em diagnóstico clínico. 1996. 179 f. Tese (Doutorado em Engenharia Elétrica) - Curso de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

10.4  Ensaios

MÉLO, Veríssimo de. Ensaios de antropologia brasileira. Natal: Imprensa Universitária, 1973. 172 p. Ensaio.

10.5. Facsimiles

SOUZA, João da Cruz. Evocações. Florianópolis: Fundação Catarinense de Cultura, 1986. 404 p. Edição fac-similar.

10.6  Notas de aula

KNAPP, Ulrich. Separação de isótopos de urânio conforme o processo Nozzle: curso introdutório, 5-30 de set. de 1977. 26 f. Notas de Aula. Mimeografado.

10.7  Reimpressões

PUTNAN, Hilary. Mind, language and reality:  philosophical papers. Cambridge: Cambridge University, 1995. v. 2. Reimpressão.

10.8  Notas múltiplas

DUARTE, Raymundo. Notas preliminares do movimento messiânico de Pau de Colher: comunicação apresentada ao IV Colóquio Internacional de estudos Luso-Brasileiro. Salvador. 1969. Notas prévias. Mimeografado.

10.9  Resenhas

WITTER, Geraldina Porto (Org.). Produção científica. Transinformação, Campinas, SP, v. 9, n. 2, p.135-137, maio/ago. 1997. Resenha.

MATSUDA, C. T. Cometas: do mito à ciência. São Paulo: Ícone, 1986. Resenha de: SANTOS, P. M. Cometa: divindade momentânea ou bola de gelo sujo? Ciência Hoje, São Paulo, v. 5, n. 30, p. 20, abril. 1987.

10.10  Trabalhos não publicados

ALVES, João Bosco da Mota; PEREIRA, Antônio Eduardo Costa. Linguagem Forth. Uberlândia, 100 p. Trabalho não publicado

10.11 Tradução do original:

AUDEN, W. H. A mão do artista. Tradução de José Roberto O’Shea. São Paulo: Siciliano, 1993. 399 p. Título original: The dyer’s hand.

10.12  Tradução feita com base em outra tradução

MUTAHHARI, Murtadã. Os direitos das mulheres no Islã. Tradução por: Editora Islâmico Alqalam. Lisboa: Islâmica Alqalam, 1988. 383 p. Versão inglesa. Original em Persa.

11 OUTROS TIPOS DE DOCUMENTO

11.1 Atas de reuniões

NOME DA ORGANIZAÇÃO. LOCAL. Título e data. Livro, número., páginas, inicial-final.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Central. Ata da reunião realizada no dia 4 de julho de 1997. Livro 50, p. 1.

11. 2 Bulas ( remédios)

TÍTULO da medicação. Responsável técnico (se houver). Local: Laboratório, ano de fabricação. Bula de remédio.

NOVALGINA: dipirona sódica. São Paulo: Hoechst, [ 199?]. Bula de remédio.

11.3 Cartões Postais

TÍTULO. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor.

BRASIL turístico: anoitecer sobre o Congresso Nacional - Brasília. São Paulo: Mercador. [198-]. 1 cartão postal: color.

11.4  Convênios

NOME DA PRIMERA INSTITUIÇÃO. Título. local, data.

o Nota: A entrada é feita pelo nome da instituição que figura em primeiro lugar no documento. O local é designativo da cidade onde está sendo executado o convênio.
CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO - CNPQ. Termo de compromisso que entre si celebram o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ, por intermédio de sua unidade de pesquisa, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - IBICT e a Universidade Federa de Santa Catarina - UFSC. Florianópolis, 1996.

11.5  Discos

AUTOR (compositor, executor, intérprete). Título. Direção artística (se houver). Local: Gravadora, número de rotações por minuto, sulco ou digital, número de canais sonoros. Número do disco.

DENVER, John. Poems, prayers & promises. São Paulo: RCA Records, 1974. 1 disco (38 min.): 33 1/3 rpm, microssulco, estéreo. 104.4049.
COBOS, Luís. Suíte 1700: con The Royal Philharmoníc Orchestra. Rio de Janeiro: Sony Music, 1990. 1 disco (45 min.): 33 1/3 rpm, microssulcos, estéreo. 188163/1-467603.

o Nota: Caso seja referenciado apenas 1 lado do disco, a indicação deve ser feita pela abreviatura L. , logo após a data. Em caso de coletânea, entrar pelo título.

TRACY CHAPMAN. São Paulo: Elektra, 1988. L. A, 1 disco (15 min.): 33 1/3rpm, microssulco, estéreo. 670.4170-A.

11.6  Discos Compactos (CD - Compact discs)

o Nota: A referência de discos compactos (compact discs) difere da do disco comum apenas pela indicação de compacto e pela forma de gravação.

JÓIAS da música. Manaus: Videolar Amazônica: [199?]. v. 1. 1 disco compacto (47 min.): digital, estéreo. DL: M-23206-94. Parte integrante da revista Caras. Os Clássicos dos clássicos.

LUDWIG, Van Beethoven. Beethoven: com Pastoral Emporor Moonlight sonata. São Paulo: movie Play: 1993. 1 disco compact (60 + min.): digital, estéreo. GCH 2404. The Grea test Classical Hits .

11.7 Entrevistas

o Nota: A entrada para entrevista é dada pelo nome do entrevistado. Quando o entrevistador tem maior destaque, entrar por este. Para referenciar entrevistas gravadas, faz-se descrição física de acordo com o suporte adotado. Para entrevistas publicadas em periódicos, proceder como em documentos considerados em parte.

NOME DO ENTREVISTADO. Título. Referência da publicação. Nota de entrevista

MELLO, Evaldo Cabral de. O passado no presente. Veja, São Paulo, n. 1528, p 9-11, 4 set. 1998. Entrevista concedida a João Gabriel de Lima.

11.8  Fitas Gravadas

AUTOR (compositor, Intérprete). Título. Local: Gravadora, ano. Número e tipo de fitas (duração): tipo de gravação Título de série, quando existir.

PANTANAL. São Paulo: Polygran, 1990. 1 cassete son. (90 min.): estéreo.

11.9 Filmes e Vídeos

TÍTULO. Autor e indicação de responsabilidade relevantes (diretor, produtor, realizador, roteirista e outros). Coordenação (se houver). Local: Produtora e distribuidora, data. Descrição física com detalhes de número de unidades, duração em minutos, sonoro ou mudo, legendas ou de gravação. Série, se houver. Notas especiais.

O NOME da rosa. Produção de Jean-Jaques Annaud. São Paulo: Tw Vídeo distribuidora, 1986. 1 Videocassete (130 min.): VHS, Ntsc, son., color. Legendado. Port.
PEDESTRIANT reconstruction. Produção de Jerry J. Eubanks, Tucson: Lawuers & Judges Publishing. 1994. 1 videocassete (40min.): VHS. NTSC, son., color. Sem narrativa. Didático.

11.10 Fotografias

AUTOR (Fotógrafo ou nome do estúdio) Título. Ano. Número de unidades físicas: indicação de cor; dimensões.

o Nota: A fotografia de obras de arte tem entrada pelo nome do autor do original, seguido do título e da indicação do nome do fotógrafo, precedido da abreviatura fot. Tratando-se de um conjunto de fotografias com suporte físico próprio como, por exemplo,   um álbum. Esta informação deve preceder o número de fotos.

KELLO, Foto & Vídeo. Escola Técnica Federal de Santa Catarina. 1997. 1 álbum

(28 fot.): color.; 17,5 x 13 cm.

11.11 Mapas e Globos

AUTOR. Título. Local: Editora, ano. Número de unidades físicas: indicação de cor, altura x largura. Escala.

o Nota: Ao indicar as dimensões do mapa, transcreve-se primeiro a altura. Referenciar globos como mapas, substituíndo o número de unidades físicas pela designação globo e indicando, na dimensão, o diâmetro do globo em centímetros.

SANTA CATARINA. Departamento Estadual de Geografia e Cartografia. Mapa geral do Estado de Santa Catarina. [ Florianópolis], 1958. 1 mapa: 78 x 57 cm. Escala: 1:800:000.

11.12  Microfichas

o Nota: referenciar como a publicação original, mencionando-se ao final, o número de microfichas e redução, quando houver.

SPINELLI, Mauro. Estudo da motricidade articulatória e da memória auditiva em distúrbios específicos de desenvolvimento da fala. 1973. Tese (Doutorado em voz) - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo. 3 microfichas.

11.13  Microfilmes

o Nota: Referenciar como a pulicação original, seguida da indicação de unidades físicas e da largura em milímetros. Sendo em negativo, usar a abreviatura neg., após o número de unidades físicas, precedida de dois pontos.

O ESTADO, Florianópolis. v. 27, n. 8283-8431. jul./dez. 1941. 1 bobina de microfilme, 35 m.

11.14  Slides (diapositivos)

AUTOR. Título. Local: Produtor, ano. Número de slides: indicação de cor; dimensões em cm.

A MODERNA arquitetura de Brasília. Washington: Pan American Development Foundation, [197?]. 10 slides, color. Acompanha texto.

AMORIM, Hélio Mendes de. Viver ou morrer. Rio de Janeiro: Sonoro-Vídeo, [197?]. 30 slides, color, audiocassete, 95 min.

12 DOCUMENTOS ELETRÔNICOS

12.1  Arquivo em Disquetes

AUTOR do arquivo. Título do arquivo. Extensão do arquivo. Local, data. Características físicas, tipo de suporte. Notas.

KRAEMER, Ligia Leindorf Bartz. Apostila.doc. Curitiba, 13 de maio de 1995. 1 arquivo (605 bytes). Disquete 3 1/2. Word for windows 6.0.

12.2  BBS

TÍTULO do arquivo. Endereço BBS: , login: , Data de acesso.

HEWLETT - Packard. Endereço BBS: hpcvbbs.cv.hp.com, login: new. Acesso em: 22 maio 1998.

UNIVERSIDADE da Carolina do Norte. Endereço BBS: launch pad. unc.edu. Login: lauch. Acesso em: 22 maio 1998.

12.3  Base de Dados em Cd-Rom: no todo

AUTOR. Título. Local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA - IBICT. Bases de dados em Ciência e Tecnologia. Brasília: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.

12.4  Base de Dados em Cd-Rom: partes de documentos

AUTOR DA PARTE. Título da parte. In: AUTOR DO TODO. Título do todo. local: Editora, data. Tipo de suporte. Notas.

PEIXOTO, Maria de Fátima Vieira. Função citação como fator de recuperação de uma rede de assunto. In: IBICT. Base de dados em Ciência e Tecnologia.  Brasília: IBICT, n. 1, 1996. CD-ROM.

12.5  E-mail

AUTOR DA MENSAGEM. Assunto da mensagem. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por < e-mail do destinatário> data de recebimento, dia mês e ano.

o Nota: As informações devem ser retiradas, sempre que possível, do cabeçalho da mensagem recebida. Quando o e-mail for cópia, poderá ser acrescentado os demais destinatários após o primeiro, separados por ponto e vírgula.

MARINO, Anne Marie. TOEFL brienfieng number [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por <educatorinfo@gets.org> em 12 maio 1998.

12.6  FTP

AUTOR (se conhecido) . Título. Endereço ftp: , login: , caminho:, data de acesso.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Current directory is/pub. <ftp:150.162.1.90>,

login: anonymous, password: guest, caminho: Pub. Acesso em: 19 maio 1998.

GATES, Garry. Shakespeare and his muse.<ftp://ftp.guten.net/bard/muse.txt.> 1 Oct. 1996.

12. 7   Listas de Discussões

12.7.1 Mensagem recebida

AUTOR da mensagem. Título (Assunto). Nome da lista (se houver). Mensagem disponível em: <endereço da lista> data de acesso.

BRAGA, Hudson. Deus não se agradou dele e de sua oferta. Disponível em: <Evangelicos-l@summer.com.br.> em: 22 maio 1998.

o Nota: Caso trate-se de resposta de terceiros, a entrada dar-se-á pelo nome da mensagem original ou do autor da mensagem.Quando tratar de mensagem - reposta, Re ( Replay) deve preceder o título.

12.8  Monografias consideradas no todo (On-line)

AUTOR. Título. Local (cidade): editora, data. Disponível em: < endereço>. Acesso em: data.

O ESTADO DE SÃO PAULO. Manual de redação e estilo. São Paulo, 1997. Disponível em: <http://www1.estado.com.br/redac/manual.html>. Acesso em: 19 maio 1998.

12.9 Publicações Periódicas consideradas no todo (On-line)

TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. LOCAL (cidade): Editora, volume, número, mês, ano. Disponível em: <endereço>. Acesso em: data.

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, Brasília, v. 26. n.3, 1997. Disponível em : <http://www.ibict.br/cionline>. Acesso em: 19 maio 1998.

12.10  Partes de Publicações Periódicas (On-line)

12.10.1  Artigos de Periódicos (On-line)

AUTOR. Título do artigo. Título da publicação seriada, local, volume, número, mês ano. Paginação ou indicação de tamanho. Disponível em: <Endereço.>. Acesso em: data.

MALOFF, Joel. A internet e o valor da "internetização". Ciência da Informação, Brasília, v. 26, n. 3, 1997. Disponível em: <http://www.ibict.br/cionline/>. Acesso em: 18 maio 1998.

12.10.2 Artigos de Jornais (On-line)

AUTOR. Título do artigo. Título do jornal, local, data de publicação, seção, caderno ou parte do jornal e a paginação correspondente. Disponível em: <Endereço>. Acesso em: data.

TAVES, Rodrigo França. Ministério corta pagamento de 46,5 mil professores. O Globo, Rio de Janeiro, 19 maio 1998.  Disponível em:<http://www.oglobo.com.br/>. Acesso em: 19 maio 1998.

UFSC não entrega lista ao MEC. Universidade Aberta: online. Disponível em:
< http://www.unaberta.ufsc.br/novaua/index.html>. Acesso em:19 maio 1998.

12.11  Homepage

AUTOR. Título. Informações complementares (Coordenação, desenvolvida por, apresenta..., quando houver etc...). Disponível em:. <Endereço>. Acesso em: data.

ETSnet. Toefl on line: Test of english as a foreign language. Disponível  em: <http://www.toefl.org>. Acesso em: 19 maio 1998.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA. Biblioteca Universitária. Serviço de Referência. Catálogos de Universidades. Apresenta endereços de Universidades nacionais e estrangeiras. Disponível em: <http://www.bu.ufsc.br>. Acesso em: 19 maio 1998.

Como fazer Referências I

 

Em primeiro lugar, quero que você saiba que não se usa mais o título REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. Isso usava antigamente quando todo mundo só usava livros. Hoje temos milhares de meios para se produzir uma monografia ou trabalho científico, então, usamos somente o título REFERÊNCIAS (fonte 12, maiúscula, centralizado).


1.      ORDEM DOS ELEMENTOS

Os elementos das referências bibliográficas é que estabelecem a ordem padronizada para a sua apresentação. Obedecem a uma seqüência específica para cada tipo de documento referenciado, embora sempre obedecendo a um critério lógico na sua disposição.

Cada uma das classes de documentos tem suas características e, assim, aqueles elementos também podem aparecer de maneira diversificada quanto à sua localização, na própria referência.

1.1. MONOGRAFIAS EM GERAL

Monografia é um documento completo em si mesmo, constituído de uma só parte, ou de um número preestabelecido de partes separadas. Assim, sob a forma de livro, folheto, tese, dissertação, separata etc. , tem seus elementos dispostos em determinada seqüência: autor, título, subtítulo, número da edição, local de publicação, nome da editora e data de publicação.

1.1.1.  Consideradas no todo

Ex.: a) Livro:

MADIAS, Nicolaos E. O que você pode fazer para tratar a hipertensão; tradução de Fernando B. Ximenes. 2. ed. Rio de Janeiro: Tecnoprint, 1993. 108 p. il. (Você é seu médico). Bibliografia: p. 107-108. ISBN 85-00-30326-3.

b) Folheto:

MARTUSCELLO, Carmine. Suicídio: percepção e prevenção. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica 1993. 45 p. il. (Sinopse de psiquiatria). Bibliografia: p. 44-45. ISBN 85-7006-152-8.

c) Trabalhos acadêmicos:

MENDONÇA, Mônica Lemos de. Títulos uniformes em legislação. 1993. 98 f. Monografia apresentada Escola de Biblioteconomia da UNI-RIO para obtenção do grau de bacharel em Biblioteconomia.

d) Dissertação:

PEROTA, Celso. O sítio de Monsarás: evidências arqueológicas. 1979. 179 p. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)- Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1979.

e) Tese:

CARVALHO. Janete M. A formação do professor e do pesquisador em nível superior no Brasil: análise do discurso do governo e da comunidade acadêmico-científica(1945-1964). 2 v. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 1992.

f) Separata de monografia:

MUÑOZ AMATO, P. Planejamento. Rio de Janeiro: FGV, 1955. 55 p. Separata de Introducción a la administración pública. México: Fondo de Cultura Econômica, 1995. Cap. 3.

g) Relatório oficial:

A entrada é feita pelo nome da instituição e não pelo autor do relatório. Só é incluída a editora quando diferente do autor.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Relatório 1979. Curitiba, 1979. 70 p. Mimeogr.

EMPRESA PARANAENSE DE TURISMO. Turismo no Paraná 1978/79: atividades desenvolvidas e plano de atuação. Curitiba, 1979, 149 p.

BRASIL. Presidente (1992-1994: Itamar Franco). Mensagem ao Congresso Nacional na abertura da 4. Sessão Legislativa Ordinária da 49. Legislatura. [S. I. : s. n.], 1994.

h) Biografias e obras críticas:

MACEDO, Neusa Dias de. Bibliografia de Manuel de Oliveira Lima: com estudo biográfico e cronologia. Recife: [s. n.], 1968.

SIMÕES, João G. Fernando Pessoa: esforço interpretativo de sua vida e obra. Lisboa: Inquérito, [196-], 1968.

i) Enciclopédias e dicionários:

ENCICLOPÉDIA Mirador Internacional, São Paulo: Encyclopaedia Britannica do Brasil, 1975.

FERREIRA, Aurélio B. Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975.

1.1.2. Partes de monografia (capítulos, trechos, fragmentos, volumes)

1.1.2.1. Sem autoria especial

Compõem a referência bibliográfica de partes de monografia sem autoria especial informações sobre autor, título, número da edição, imprenta (local, nome do editor e ano de publicação), descrição física (número de páginas ou volumes), localização da parte referenciada.

Ex.: a) Livros:

BROOMAN, F. S. Macroeconomia. Rio de Janeiro: Zahar, 1970. Cap. 4. p. 84-116: O nível de emprego.

CUNHA, Luiz Antonio. Qual universidade? São Paulo: Autores Associados, 1987. p. 33-49: Universidade e Estado no Brasil: passado e presente.

b) Verbetes de dicionários e enciclopédias sem indicação de autoria:

BIBLIOTECONOMIA, In: FERREIRA, Aurélio B. de Hollanda. Novo dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1975. p. 202.

1.1.2.2. Com autoria

A ordem dos elementos, em partes de monografias com autoria própria, é: autor da parte referenciada, título da parte referenciada, referência da publicação no todo precedida da partícula In e localização da parte referenciada.

Ex. a) Livros:

CORÇÃO, Gustavo. O papel e a responsabilidade das elites nos tempos presentes. In: CONFEDERAÇÃO NACIONAL DO COMÉRCIO (Brasil).Problemas jurídicos e sociais. Rio de Janeiro, 1959. p. 113-130.

SOUZA, P. A colonização como sistema. In: Novaes, F. Estrutura e dinâmica do antigo sistema colonial. São Paulo: Brasiliense, 1990 P. 13-36.

FAVEZ-BOUTONNIER, Juliete. Prefácio. In: LAPASSADE, Georges. Grupos, organizações e instituições. 3. ed. Rio de Janeiro: F. Alves, 1989. p. 9-12.

b) Separatas:

As separatas de monografias são referenciadas como monografias consideradas em parte, substituindo-se a expressão "In" por Separata de.

Ex:

GLUCKMANN, M. Kinship and marriage among the Lozi. Separata de RADCLIFF-BROWN, A. R., FORD, D. (Ed.) African System of Kinship and marriage. London: Oxford University Press, 1970. p. 166-206.

c) Eventos:

JUNG, Maria do Rocio T. As técnicas de marketing a serviço da Biblioteconomia. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9., 1977, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Associação Riograndense de Bibliotecários, 1977. p.230-239.

d) Verbetes de dicionário e enciclopédias com indicação de autores:

FREIRE, J. G. Pater famílias. In: ENCICLOPÉDIA Luso-Brasileira de Cultura Verbo. Lisboa: Editorial Verbo. 1971. p. 237.

1.2. PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS

Publicação periódica é a constituída de fascículos, números ou partes, editamos a intervalos prefixados, por tempo indeterminado, com a colaboração de diversas pessoas, sob a direção de uma ou várias, em conjunto ou sucessivamente, tratando de assuntos diversos, segundo um plano definido.

1.2.1. Consideradas no todo (coleção)

É a seguinte a ordem dos elementos na referência bibliográfica de periódicos considerados no todo: título do periódico, local de publicação, editor (entidade responsável, se não constar do título e/ou editor comercial), data (ano) do primeiro volume e, se a publicação cessou, também do último, periodicidade (semanal, quinzenal, mensal, bimestral etc. ou freqüência irregular), notas especiais (títulos anteriores, indicação de resumos etc.) e ISSN.

Ex.

JORNAL SUL AMERICANO DE MEDICINA. Rio de Janeiro: EDARTEC, 1979-1980. Trimestral. ISSN 0100-3844.

ANTENNA: eletrônica popular. Rio de Janeiro: Antenna. 1983-Mensal. Absorveu: Antena e Eletrônica popular.

REVISTA BRASILEIRA DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO. S. Paulo: FEBAB. 1973-1992. Semestral. Continuada por: Boletim Informativo da Federação de Associações de Bibliotecários. ISSN 0100-0691.

REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. Rio de Janeiro: Escola Brasileira de Administração Pública. 1967 - Trimestral Continuação de: Boletim do Centro de Pesquisas Administrativas de EBAP. ISSN 0034-76-12.

1.2.2.    Consideradas em parte

Constituem-se como periódicos considerados em parte: fascículos, suplementos, números especiais de uma publicação periódica ou seriada.

A ordem dos elementos correspondentes, na referência bibliográfica, é: título do fascículo, suplemento de número especial, se houver, local e editor, indicação de volume, número e data, total de páginas do fascículo etc. e nota indicativa de fascículo.

Ex.:

REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA. Atlas de relações internacionais. Rio de Janeiro: IBGE .v. 29, n. 1. Jan./mar., 1967. Caderno Especial, 1.

BOLETIM INFORMATIVO DO CIESP-FIESP. Panorama econômico, São Paulo. v. 65, n. 614. Jan., 1961. Suplemento mensal, 30.

BOLETIM DO DEPARTAMENTO ECONÔMICO DO IBC. Exportação brasileira de café. Rio de Janeiro, v. 3. n. 1-4, nov., 1966. Número especial.

PESQUISA POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS. Mão-de-obra e previdência. Rio de Janeiro: IBGE. v. 7, 1983.

1.2.3.    Artigos em revistas

Para referenciar artigos publicados em revistas, a ordem dos elementos compõe-se de autor do artigo, título do artigo, título da revista, título do fascículo, suplemento ou número especial, quando houver, local de publicação, número do volume, fascículo, páginas inicial e final do artigo, mês (ou equivalente) e ano (do fascículo, suplemento ou número especial).

Ex.: a) Com indicação de autoria:

COSTA, ª F. C. da. Estrutura da produção editorial dos periódicos biomédicos brasileiros. Transinformação. Campinas, v. n. 1 p. 81-104, jan./abr., 1989.

HARGROVE, J. W., LANGLEY, P. A. Sterilizing tsetse (Díptera: glossinidae) in the field: a successful trial.  Bulleting of Entomological Research,Wallingford. V. 80. no. 4. p. 397-403. Dec., 1990.

BIRD, Robert Mck., Dias Jr. Ondemar F., Carvalho, Eliana T. de. Subsídios para a arqueobotânica no Brasil: o milho antigo em cavernas de Minas Gerais, Brasil. R. de Arqueologia, São Paulo, v. 6. p. 14-31, 1991.

CONSELHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO. Parecer n. 1406 de 5 de outubro de 1979. Consulta sobre o plano de aperfeiçoamento médico a cargo do Hospital dos Servidores de São Paulo. Relator Antonio Paes. Documenta , [Brasília, DF], n. 227, p. 217-230, out., 1979.

BRASIL. Consultoria Geral da República. Parecer n. H-837 de 27 de maio de 1969. Competência para expedição de atos de provimento e vacância em estabelecimentos de ensino superior. Lei n. 5539 de 1968 (art. 15). Consultor: Adroaldo Mesquita da Costa. In: CARVALHO, G. I. (Org.). Ensino superior: legislação e jurisprudência. São Paulo: R. dos Tribunais, 1975. v. 4, p. 372-374.

Mais de três autores, com destaque para os três primeiros.

NEVES, Ângela M. C. K., BORGES, M. Alice G., BONIFÁCIO, Nelma C. et al. Sistema de informação para o Ministério do Interior: Projeto SIPLAN.R. de Biblioteconomia, Brasília, DF. v. 1, n. 2, p. 193-201, jul./dez., 1973.

b) Sem indicação de autoria:

UM projeto na Amazônia para salvar as tartarugas de rio. Geografia Universal. Rio de Janeiro, n. 141, p. 94-95, fev. 1995.

Nas separatas de periódicos proceder a transcrição do título do periódico pela expressão de Separata de.

ROBL, A. Língua e "recorte" da realidade. Separata de Letras, n. 24, p. 193-201, jul./dez., 1975.

1.2.4.    Artigos em jornais

Para artigos em jornais, a ordem dos elementos a obedecer é: autor do artigo, título do artigo, título do jornal, local de publicação, data (dia, mês e ano), descrição física, número ou título do caderno, seção, suplemento, páginas do artigo referenciado e número de ordem das colunas. A palavra coluna é abreviada por "c".

Ex.: a) Com indicação de autoria:

AARÃO, I. Uma família de escritores. A Gazeta, Vitória, 22 de maio 1990. Caderno Dois. p. 1.

SOUZA, Cláudio de. Arte brasileira em longo retrospecto: exposição do UNIBANCO revela produção de 70 anos. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 4 set., 1994. Caderno B, p. 7.

FITTIPALDI, Maristela. Elas querem mais romance. O Globo, Rio de Janeiro, 4 set., 1994. Jornal da Família, p. 4.

b) Sem indicação de autoria (a entrada é feita pelo título):

DALLARI diz que o governo intervirá em plano de saúde. A Gazeta, Vitória. 18 jun. 1994. P. 9, c. I

c) Artigo em suplemento de jornal

SODRÉ, M. A sedução pelo seqüestro. Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, 20 maio 1990. Idéias, ensaios, n. 9.

PACHECO, Renato. Perenidade de Rubem Braga. A Gazeta, Vitória, 31 ago. 1994. Nossolivro, n. 1, p. 3.

1.3.  PATENTES

Patentes são o registro da proteção dos direitos de um inventor, descrevendo a essência de sua invenção. A respectiva referência constitui-se dos seguintes elementos: nome e domicílio do depositante, do inventor e do titular (concessionário ou instituição que colaborou com ou patrocinou a invenção e pessoa física ou jurídica quando houver) – mencionar os elementos repetidos apenas uma vez - , título da invenção na língua original, classificação internacional de patentes, país (sigla do país, segundo código internacional de  duas letras), seguido do número do depósito, número da publicação e da patente expedida quando houver data do depósito, da publicação do pedido, de privilégio e da expedição da carta patente, quando houver, indicação da publicação onde foi citada a patente.

Ex.:

COMMODITIES TRADING AND DEVELOPMENT LIMITED.
André Aspa. Processo e instalação para alcalinizar e pasteurizar as sementes de cacau antes de seu esmagamento. Int. C13 A 23 G ½. BRn. PI 8002165. 2 abr. 980; 25 nov. 1980. Revista de Propriedade Industrial, Rio de Janeiro, n. 527, p. 15, 25 nov. 1980.

1.4.  REFERÊNCIA LEGISLATIVA

1.4.1.  Acórdãos, decisões e sentenças das cortes ou tribunais

Em todos esses documentos de natureza legislativa, a ordem dos elementos, para referência bibliográfica, é: nome do local (país, estado ou cidade), nome da corte ou tribunal, ementa ou acórdão, tipo e número do recurso (agravo de instrumento, agravo de petição, apelação cível, apelação criminal, embargo, "habeas-corpus", mandado de segurança, recurso extraordinário, recurso de revista etc.), partes litigantes, nome do relator precedido da palavra "Relator", data do acórdão, sempre que houver, indicação da publicação que divulgou o acórdão, decisão, sentença etc., voto vencedor e voto vencido, de acordo com as regras cabíveis na norma NBR 6023.

Ex.:

BRASIL.Supremo Tribunal Federal. Exceção de suspeição de Ministro. Argüição de suspeição n.° 10. Ednardo Silva de Araújo e Exmo. Sr. Ministro Aldir Passarinho. Relator: Ministro Moreira Alves. 26 de fevereiro de 1986. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, DF, v. 117, p. 457-458, ago. 1986.

BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Deferimento de pedido de extradição. Extradição n° 410. Estados Unidos da América e José Antonio Fernandez. Relator: Ministro Rafael Mayer. 21 de março de 1984. Revista Trimestral de Jurisprudência, Brasília, DF, v. 109, p. 870-879, set. 1984.

1.4.2.    Leis, decretos, portarias etc.

Com relação aos elementos da referência bibliográfica de leis, decretos, portarias etc., sua ordem assim se expressa: nome do local (país, estado ou cidade), título (especificação da legislação, número e data), ementa e indicação da publicação oficial.

Ex.:

BRASIL. Decreto n.° 1205, de 1 de agosto de 1994, Aprova a estrutura regimental do Ministério do Meio Ambiente e da Amazônia Legal, e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 132, n. 146, p. 11509, 2 ago. 1994. Seção 1, pt. 1.

BRASIL. Lei n.° 8926, de 9 de agosto de 1994. Torna obrigatório a inclusão, nas bulas de medicamentos, de advertências e recomendações sobre o seu uso por pessoas de mais de 65 anos. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF, v. 132, n. 152, p. 12037, 10 ago., 1994. Seção 1. pt. 1.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição [da] Republica Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal.

RIO DE JANEIRO (Estado). Lei n.° 1848, de 23 de julho de 1991. Dispõe sobre as diretrizes orçamentárias para o exercício de 1992 e dá outras providências. Diário Oficial [da] Republica Federativa do Brasil, Brasília, DF, v. 132, n. 155, p. 12247. 15 ago. 1994. Seção 1, pt. 1.

1.5.  MULTIMEIOS

São considerados multimeios os suportes de informação diferentes do livro, tais como: fitas cassete, slides, filmes cinematográficos, gravações de vídeo, materiais iconográficos, materiais cartográficos, gravações de som, microformas, música impressa.

Geralmente, por serem resultado de trabalho em equipe alguns tipos de multimeios como materiais cartográficos, filmes cinematográficos, gravações de vídeo, têm entrada pelotítulo. Outro fator para se optar pela entrada pelo título é por ser esta a forma mais comum de solicitação por parte do usuário.

Obs.: Os elementos componentes da descrição física são opcionais; pode-se omiti-los totalmente ou apenas dar a indicação da quantidade física de itens, por ex.: 3 slides, 1 cassete sonoro (90 min); 1 videocassete (18 min); 1 fot.

Ex.:

a) Gravação de Vídeo:

VILLA-LOBOS: O índio de casaca. Rio de Janeiro: Manchete Vídeo, 1987. 1 videocassete (120 min): VHS, son., color.

b) Fita cassete:

FAGNER, Raimundo. Revelação. Rio de Janeiro: CBS, 1998.1 cassete sonoro (60 min): 3¾ pps, estéreo.

c) Slide (Diapositivo):

PEROTA, Celso. Corte estratigráfico do sítio arqueológico Guará I. 1989. 1 slide: color.

d) Fotografia:

FORMANDOS de Biblioteconomia, turma 1968/Universidade Federal do Paraná. Curitiba, 1968. 1 fot.: p&b.

Álbum de fotografia:

UNIVERSIADE Federal do Espírito Santo: administração Prof. Alaor Queiroz Araújo. 27 de junho 1967. 1967. 1álbum (32 fotos: p&b: 18 x 24 cm): 33 x 45 cm.

Fotografia de obras de arte:

Destaque para o fotógrafo:

GUIMARÃES, José Ferreira. Paisagem de Humaitá, 19 fev. 1878. Pintura de Victor Meirelles, 1868. 1 fot.: albúmen, p&b: 21 x 34 cm.

Destaque para o autor da obra de arte:

MEIRELLES, Victor. Paisagem de Humaitá, 19 fev. 1868. Fotografia da pintura por J. F. Guimarães, 1878. 1 fot.: albúmen, p&B: 21 x 34 cm.

e) Mapa:

MAPA mundi: político, didático. Escala 1:100.000. São Paulo: Michelany, 1982. 1 mapa: color; 120 cm. 

f)  Globo:

GLOBO terrestre. Escala 1:63.780.000 [São Paulo]: Atlas, 1980. 1 globo: color.; 30 cm de diâm.

g) Atlas:

ATLAS do Brasil: geral e regional. Rio de Janeiro: IBGE, 1960. 1 atlas (705 p.): 69 mapas (alguns color.).

h) Filme:

O AMIGO do povo. São Paulo: ECA, 1969. 1 bobina cinematogr. (10 min): son., p&B, 16 mm.

Ou

O AMIGO do povo. Entidade produtora Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo. Direção e produção Jean Koudela. São Paulo: ECA, 1969. 1 bobina cinematogr. (10 min): son., p&b: 16 mm.

i) Jogo:

GAMÃO. São Paulo: Estrela, 1980. 1 jogo (30 peças, 2 dados, 1 tabuleiro com 24 triângulos): p&b.

j) Jogo eletrônico:

MICROSOFT flight simulator. Version 4.0 Redmond, WA: Microsoft, 1989. 2 disquetes: son., color.; 5 ¼ pol. + 1 manual de informação. Para IBM PCs e compatíveis.

l) Partitura musical:

CANHOTO. Abismo de rosas: valsa lenta. São Paulo: CEMBRA., [192-?]. partitura (3 p.).

15 danzas nacionales europeas. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1950. 15 partituras (59 p.).

m) Microficha:

CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA E DOCUMENTAÇÃO, 9., 1977, Porto Alegre. Anais... Porto Alegre: Associação Riograndense de Biblioteconomia, 1977. 4 microfichas (1022 fotogr.).

n) Disco:

A entrada para as gravações de some, em princípio, pelo compositor, principal responsável pelo conteúdo intelectual da obra. Contudo, a entrada será pelo intérprete quando se tratar de um item com obra de vários compositores, como é o caso de discos/fitas de cantores populares.

TAPAJÓS, Paulinho. Coisas do coração. São Paulo: Som Livre, 1981. 1 disco sonoro (ca. 50 min): 33½ rpm; 12 pol.

Compact disc

VENTURINI, Flávio. Cidade veloz. São Paulo: Chorus/ Som Livre, 1990. 1 compact disc (ca. 44 min).

Faixa de disco

PIAZZOLA, Astor. Bandoneon. (Em PIAZZOLA, Astor. Lumiere. São Paulo: RGE - Fermata, 1976. Lado 2 de 1 disco sonoro, faixa 2, 4min 10s).

Informação sobre a série ou coleção a que pertence um disco

CLÁSSICO Barroco. São Paulo: Movie Play, [1995?]. 1 compact disc (67:88 min). (Áudio news collection, v. 2).

o) Obra de arte:

SAMÚ, Raphael. Vitória, 18,35 horas, 1977. 1 grav.: serigr., color.: 46 x 63 cm. Coleção particular.

MATTOS, M. Dirce. Paisagem - Quatro Barras, 1987. 1 original de arte: Óleo sobre tela; 40 x 50 cm. Coleção particular.

p) Cartão postal:

GUARAPARI: vista aérea. São Paulo: Mercator, [197-] 1 cartão postal: color, 11 x 15 cm.

q) Arquivo de computador:

GUIMARÃES, Rachel Cristina Mello. ISA.EXE: sistema de gerenciamento para seleção e aquisição de material bibliográfico. Vitória: Universidade Federal do Espírito Santo, Biblioteca Central, 1995. 2 disquetes 5 ¼ pol. Equipamento mínimo: PC 386 ou mais avançado; ACCESS/Visual Basic.

r) Documentos eletrônicos disponíveis na internet:

Trabalho individual com indicação de autoria

WALKER, Janice R. MLA-style citations of eletronic sources [on line]. Jan. 1995, revisado em abr. 1995. Disponível em:http://www.cas.usf.edu/english/walker/mla.html Acesso em: 4 set. 1995.

Trabalho individual sem indicação de autoria

PREFACE to representative poetry on-line: version 2.0 [online]. 1996. Disponível em: http://library.utoronto.ca/www/utel/rp/intro.html Acesso em: 17 jan. 1997.

Autor corporativo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO. Núcleo de Processamento de Dados. Cursos - NPD/UFES [online]. 1997. Disponível em:http://npdl.ufes.br/~cursos/ Acesso em: 2 mar. 1997.

Parte de um trabalho

SILVA, R. N., OLIVEIRA, R. Os limites pedagógicos do paradigma da qualidade total na educação. In: Congresso de iniciação científica da UFPE. 4., 1996, Recife. Anais eletrônicos...1996. Disponível em: http://www.propesq.ufpe.br/anis/htm Acesso em: 21 jan. 1997.

Artigo de jornal com indicação de autoria

DAUCH, Karin. Alta qualificação credencia brasileiras ao sucesso. O Estado de São Paulo [online], São Paulo, 3 mar. 1997. Mulher. Disponível em: http://www.estado.com.br/edição/mulher/trabalho/pos.html Acesso em: 3 mar. 1997.

Artigo de jornal sem indicação de autoria

AS MULHERES de 12 anos. O Estado de São Paulo [online], São Paulo, 26 maio 1996. Espaço Aberto. Disponível em: http://www.estado.com.brAcesso em: 27 maio 1996.

Artigo de revista com indicação de autoria

TAVARES, José de Farias. Procuratura da infância e da juventude Dataveni@ [online]. João Pessoa. N. 4, P. 1-3, Fev, 1997. Disponível em:http://www.cgnet.com.br/~dataveni@/tavares.html Acesso em: 3 mar. 1997.

Artigo de revista sem indicação de autoria

MULTIMÍDIA para iniciantes. NPC World [online]. São Paulo, fev. 1997. Disponível em: http://www.idg.com.br/pcworld/56multim.htm Acesso em: 2 mar. 1997.

Mensagem pessoal

MORAFF, Steve (moraffware@aol.com)  Re: Jongg CD. E-mail para MENDES, M.T.R. (mtmendes@ism.com.br) Acesso em: em 8 jan. 1997.

Obs: a abreviatura "RE" (replay) que precede a indicação do assunto da mensagem significa tratar-se de mensagem reposta.

Mensagem em lista de discussão

LISTA de discussão sobre moda [online]. Disponível em: E-mail: lista@moda.com.br Acesso em: em 28 fev. 1997.

Obs: referência obtida através do arquivo de pesquisa.

s) Documentos eletrônicos disponíveis em CD-ROM

Trabalho individual

JORGE Amado [CD-ROM]: vida e obra. Versão 1.0. Concepção, pesquisa, projeto e coordenação de mídias e de direitos autorais: CAMM - Consultores Associados & Multimídia. Rio de Janeiro: MI - Montreal Informática. [1994]. Equipamento mínimo: PC 386DX$ 4 Mb RAM; Monitor SVGA, 256 cores; WINDOWS 3.1; drive de CD-ROM; Kit multimídia; placa de som co 2 caixas de som amplificadas.

OBS: a indicação do equipamento mínimo é opcional

Parte de um trabalho

BRASIL colônia. In: HISTÓRIA do Brasil ATR [CD-ROM]. Rio de Janeiro: ART Multimedia, 1995. 21 f. Acesso em: 12 set. 1996.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Tipos de Pesquisa Científica


PESQUISA EXPERIMENTAL

Minayo (2007) e Lakatos et al (1986) informam que quando se determina um objeto de estudo, selecionam-se as variáveis que seriam capazes de influenciá-lo, definindo as formas de controle e de observação dos efeitos que a variável produz no objeto.

LEVANTAMENTO DE DADOS

A pesquisa envolve a interrogação direta das pessoas cujo comportamento se deseja conhecer (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).

ESTUDO DE CASO

Envolve o estudo profundo e exaustivo de um ou poucos objetos de maneira que se permita o seu amplo e detalhado conhecimento (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Quando elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos e atualmente com material disponibilizado na Internet (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986)..

PESQUISA DOCUMENTAL

Quando elaborada a partir de materiais que não receberam tratamento analítico (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).

.

PESQUISA-AÇÃO E PESQUISA PARTICIPANTE

Quando concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um problema coletivo. Os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo.Participante se desenvolve a partir da interação entre pesquisadores e membros das situações investigadas (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).

.

PESQUISA QUANTITATIVA

Considera que tudo pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas (percentagem, média, moda, mediana, desvio-padrão, coeficiente de correlação, análise de regressão, etc.). Resultados precisam ser replicados (MINAYO, 2007; LAKATOS et al, 1986).

.

PESQUISA QUALITATIVA

Verifica uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números (MINAYO, 2007).

A interpretação dos fenômenos e a atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. É descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O processo e seu significado são os focos principais de abordagem (LAKATOS et al, 1986).

.

GRUPO FOCAL

É o universo ou população formado pelo conjunto de seres animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum. Sendo N o número total de elementos do universo ou população, se faz representar também pela letra X de forma que X v = Xa, Xb, Xc,........Xv. A delimitação do grupo focal consiste em explicar que pessoas ou coisas, fenômenos e outros serão pesquisados, enumerando suas características comuns, como por exemplo: sexo, faixa etária, organização a que pertencem e a comunidade onde vivem (LAKATOS; MARCONI, 1986).

ENTREVISTA GRUPAL

A utilização do grupo como técnica de pesquisa observa pressupostos da dinâmica interativa, como fatores de interferência. As técnicas de coletas de dados organizadas no contexto grupal consistem em estratégias únicas para uma pesquisa ou como complemento de outros instrumentos como observação, entrevista individual, sendo mais comum o seu uso em métodos qualitativos de pesquisa (MINAYO, 2007).

A utilização desse tipo de técnica é bastante adequada à abordagem de grupos sociais atingidos coletivamente por fatos ou situações específicas. Os grupos podem ser úteis por transportar os entrevistados para o seu próprio mundo ou situação As técnicas de coletas de dados realizadas através do grupo têm em comum a interação do pesquisador e sua equipe junto a pequenos grupos e recebem várias nominações. Apenas como exemplo, citamos algumas denominações de técnicas destacando: o grupo focal, a discussão em grupo, a entrevista coletiva e sociodrama, a entrevista grupal com um foco, as oficinas ou workshops, a entrevista semi-estruturada coletiva, o painel de consenso, os grupos naturais e as entrevistas comunitárias (LAKATOS; MARCONI, 1986).

.

HISTÓRIA DE VIDA

Na abordagem qualitativa encontrava-se a história de vida e serve para captar o que acontece na intersecção entre o individual e o social e permite que elementos do presente interajam com elementos do passado.É um olhar retrospectivo na vida e permite uma visão total do conjunto tornando possível uma visão mais aprofundada do momento passado (SOARES, 1994).

QUEIROZ (1988) coloca a história de vida no quadro amplo da história oral que também inclui depoimentos, entrevistas, biografias, autobiografias. Considera que toda história de vida encerra um conjunto de depoimentos e, embora tenha sido o pesquisador a escolher o tema, a formular as questões ou a esboçar um roteiro temático, é o narrador que decide o que narrar. A autora vê na história de vida uma ferramenta valiosa exatamente por se colocar justamente no ponto no qual se cruzam vida individual e contexto social.

HISTÓRIA ORAL

Schraiber (1995) apud Minayo (1992) conceitua a pesquisa decorrente de história oral como testemunho pessoal do sujeito pesquisado. Às vezes, para a pesquisa, pode ser importante saber de fonte pessoal sobre o trabalho, práticas e vivências para estimular pensamentos sobre questões como a tecnologia, a qualidade da intervenção técnica, o papel social da prática ou o significado do desenvolvimento científico e profissional. Esta produção de narrativas constitui-se em rica experiência da perspectiva da pesquisa científica.

SILVA (2007) observa que a história oral delineia aspectos e especificidades do sujeito ou fato pesquisado. A diferença da história oral em relação a outras metodologias que também utilizam entrevistas como procedimento de coleta de dados é que traz consigo uma intenção comum a qualquer área que dela se utiliza: a valorização de narrativas orais como fontes de pesquisa.As narrativas orais são fontes que possibilitam a aproximação dos significados dados à vivência de quem narra, porque preserva a realidade própria do narrador. Por meio desta investigação é possível observar diferenças em determinado acontecimento social. Cada narrador tem sua ótica. Freitas (2002) informa que a história oral tem caráter multidisciplinar porque podem ser ouvidos diferentes sujeitos e é mais utilizada nas Ciências Humanas e explica que ela se subdivide em tradição oral, história de vida, história oral temática.

ENTREVISTA ABERTA

Entrevista para Lakatos e Marconi (1985) é um procedimento usado na investigação social para coletar dados, ou ajudar no diagnóstico ou tentar solucionar problemas sociais.. Acontece em um colóquio entre duas pessoas em que uma delas vai passar informações para a outra.

A entrevista aberta é o instrumento da análise da enunciação que se apóia na dinâmica da entrevista e nas figuras de retórica como a metáfora, o paradoxo facilitam a interpretação e a compreensão. A produção das palavras é espontânea porém existe constrangimento devido a situação de se estar sendo entrevistado (PAULILO, 2007), .

ESTRUTURADA

Lakatos e Marconi (1985) definem a pesquisa estruturada como a observação sistemática. Também pode ser denominada controlada e planejada. Este tipo de pesquisa usa instrumento para a coleta de dados. É realizada sob controle para responder aos objetivos planejados antecipadamente.Deve ser planejada com cuidado e sistematizada. O observador sabe o eu busca, o que é importante.Conheceseu objetivo, reconhece seus erros e éimpessoal. Na Pesquisa Estruturada os pesquisadores usam os recursos de busca conforme vai sendo necessário. O pesquisador delimita o campo e usa instrumentos próprios ao que se procura.

A entrevista estruturada ou questionário geralmente é utilizado nos censos como, por exemplo, os do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), nas pesquisas de opinião, nas pesquisas eleitorais, nas pesquisas mercadológicas, pesquisas de audiência, e outros (BONI e QUARESMA, 2005).

SEMI ESTRUTURADA

Na entrevista semi-estruturada, o investigador tem uma lista de questões ou tópicos para serem preenchidos ou respondidos, como se fosse um guia. A entrevista tem relativa flexibilidade. As questões não precisam seguir a ordem prevista no guia e poderão ser formuladas novas questões no decorrer da entrevista (MATTOS, 2005). Mas, em geral, a entrevista seguirá o que se encontra planejado. As principais vantagens das entrevistas semi-estruturadas são as seguintes: possibilidade de acesso a informação além do que se listou;esclarecer aspectos da entrevista; gera de pontos de vista, orientações e hipóteses para o aprofundamento da investigação e define novas estratégias e outros instrumentos. (TOMAR, 2007).

FORMULÁRIO

Éo documento com campos pré-impressos onde são preenchidos os dados e as informações, que permite a formalização das comunicações, o registro e o controle das atividades das organizações (OLIVEIRA, 2005). A atividade de organização e métodos é a que fornece os subsídios para a elaboração e o controle dos formulários. Os formulários se dubdividem em formulários planos, contínuos e eletrônicos (CURY, 2005)

QUESTIONÁRIOS

Lakatos e Marconi (1985) conceituam que se trata de um instrumento para recolher informação.É uma técnica de investigação composta por questões apresentadas por escrito a pessoas.

O questionário permite que o pesquisador conheça algum objeto de estudo (OLIVEIRA, 2005). As perguntas podem ser classificadas quanto a sua forma da seguinte maneira:. Podem ser simples, quando a pergunta e direcionada para determinado conhecimento que se quer saber ou abertos quando a resposta emite conceito abrangente. Podem conterperguntas abertas quando o interrogado responde com suas próprias palavras e, por isso, são difíceIs de tabular e analisar (LAKATOS E MARCONI,1985). E também perguntas fechadas que englobam todas as respostas possíveis, sendo melhor de tabular. Perguntas duplas reunem características de perguntas abertas e fechadas (OLIVEIRA, 2005).

PARTICIPANTE

A observação, outra técnica de pesquisa, que também se realiza por meio de entrevistas, pode serparticipante, caracterizada pela participação real do pesquisador com a comunidade ou grupo. Para Mann (1996) a observação participante é uma tentativa de colocar o observador e o observado do mesmo lado, tornando-se o observador um membro do grupo de modo que vivam e trabalhem dentro do sistema de referencia dos observados.

ESTRUTURADA

O entrevistador segue roteiro previamente estabelecido e as perguntas são feitas a indivíduos predeterminados. Realiza-se por meio de um formulário elaborado em decorrência de um planejamento e dirigido a pessoas selecionadas previamente (LAKATOS; MARCONI, 1986). Esta entrevista é padronizada para obter dos entrevistados respostas às perguntas e permitir comparação entre o mesmo conjunto de perguntas. As diferenças nas respostas acontecem devido Às diferenças entre os participantes e não diferenças devido às questões (BONI; QUARESMA, 2005).

REFERENCIAS

HISTÓRIA ORAL:

GARNICA, A. V. M. O escrito e o oral: uma discussão inicial sobre os métodos da História. Ciência e Educação, Bauru, v. 5, n. 1, p. 27-35, 1998. Disponível em: http:// www2.fc.unesp.br/cienciaeeducacao/viewarticle.php?id=158 .

MINAYO, M. C. de S. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo, Hucitec-Abrasco, 1992.  .

SCHRAIBER, L. B.: Pesquisa qualitativa em saúde: reflexões metodológicas do relato oral e produção de narrativas em estudo sobre a profissão médica Rev. Saúde Pública vol.29 no.1 São Paulo Feb. 1995

SILVA, H.; SOUZA, L. A.: A História Oral na Pesquisa em Educação.

MatemáticaBolema, Rio Claro (SP), Ano 20, nº. 28, 2007, pp. 139 a 162.

ENTREVISTA ABERTA:

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985.

PAULILO, M. A. S.: A pesquisa qualitativa e a história de vida. Serviço Social pela PUC-SP. 2007. Disponível em: http://www.ssrevista.uel.br/c_v2n1_pesquisa.htm

ESTRUTURADA

BONI, V; QUARESMA, S. J.: Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais.Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC Vol. 2 nº. 1 (3), janeiro-julho/2005, p. 68-80. Disponível em: www.emtese.ufsc.br

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A.: Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo. Ed. Atlas, 1985.

SEMI-ESTRUTURADA

MATTOS, P.; LINCOLN, C. L.: A entrevista não-estruturada como forma de conversação: razões e sugestões para sua análise. Rev. adm. publica;39(4):823-847, jul.-ago. 2005

TOMAR, M. S.: A Entrevista semi-estruturada Mestrado em Supervisão Pedagógica" (Edição 2007/2009) da Universidade Aberta.

Disponível em: mariosantos700904.blogspot.com/2008/05/matriz-do-guio-de-uma-entrevista-semi.html - 100k

FORMULÁRIO

CURY, Antonio. Organização e métodos: uma visão holística. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

OLIVEIRA, Djalma.P.R, Sistemas, organização e métodos: uma abordagem gerencial. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2005.

Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/Formul%C3%A1rio"

HISTÓRIA DE VIDA

SOARES, L.E. (1994) O Rigor da Indisciplina: ensaios de antropologia interpretativa. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

QUEIROZ, M.I. (1988) Relatos orais: do "indizível" ao "dizível". In: VON SIMSON (org.) Experimentos com Histórias de Vida: Itália-Brasil. São Paulo: Vértice.

ENTREVISTA GRUPAL

MINAYO MC. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Abrasco; 2007.

MAILHIOT GB. Dinâmica e gênese dos grupos. São Paulo: Livraria Duas Cidades; 1981

sábado, 10 de dezembro de 2011

Figuras, Quadros e Tabelas

 

1 Tabelas

A ABNT define normas para tabelas e figuras através das normas NBR 6029 e NBR 6822. Nestas normas, há uma distinção entre tabelas e quadros. Tabela é a forma não discursiva de apresentação de informações, representadas por dados numéricos e codificações, dispostos em uma ordem determinada, segundo as variáveis analisadas de um fenômeno.

Existem várias regras para a apresentação de tabelas, porém, essas não devem ser rígidas. Muitas vezes a criatividade na sua montagem e edição é necessária para alcançar melhor comunicação. Para a elaboração de tabelas, quadros e figuras, conta-se com inúmeros recursos de informática que possibilitam a respectiva apresentação na forma variada de gráficos.

 

Deve-se utilizar SEMPRE a fonte 10  para tabelas, quadros e figuras

 

Recomenda-se que a tabela:

seja suficientemente completa para ser entendida, dispensando consulta ao texto;

contenha somente os dados necessários ao seu entendimento;

seja estruturada da forma mais simples e objetiva;

inclua os dados logicamente ordenados e

apresente dados, unidades e símbolos consistentes com o texto.

Quanto à apresentação, as tabelas:

podem ser intercaladas no texto, e imediatamente após o trecho em que são citadas pela primeira vez, de maneira que sua visualização tenha sentido normal de leitura;

podem ser apresentadas em anexo quando a quantidade de tabelas for grande ou quando ocupar mais de uma página, o que dificultaria a leitura do texto. Neste caso a parte inferior da tabela não é fechada (a não ser no seu final) com a indicação do termo "continua" no canto inferior da página. Na página seguinte devem ser repetidos o número, título e cabeçalho da tabela com a indicação do termo "continuação" entre o título e o corpo da tabela, no canto direito;

devem ser alinhadas de acordo com as margens do texto. O espaço entre as tabelas e texto deve ser de duas entrelinhas;

devem preferencialmente ser apresentadas no mesmo tipo e tamanho de letras adotados no texto ou reduzidas até um limite que não prejudique a sua leitura. Nunca em tamanho maior que o texto;

não devem ter repetidos seus dados em gráficos ou figuras. Optar por um deles, sem perder de vista o que se quer comunicar, se os valores exatos ou aspecto visual;

devem apresentar todas as casas preenchidas;

podem ser apresentadas em duas ou mais partes, colocadas uma imediatamente abaixo da outra, separadas por traço horizontal duplo, no caso da existência de muitas colunas (excessiva largura);

podem ser feitas em duas partes, colocadas lado a lado, separadas por traço vertical duplo, quando forem construídas com poucas colunas (muito estreitas).

1.1 Elementos Essenciais da Tabela

As tabelas são compostas por elementos essenciais representados pelo número, título, cabeçalho, colunas indicadoras e casas. Além desses elementos podem ser acrescidos outros complementares, como fontes e notas.

Número

O número só deve figurar quando houver mais de uma tabela;

O número é precedido da palavra Tabela, ambos grafados em negrito, e localizados no topo ou abaixo da tabela (depende do modelo exigido por sua Instituição de Ensino);

A numeração das tabelas deve ser seqüencial, indicada por algarismos arábicos;

Sua menção no texto é obrigatória, na ordem em que é referida.

Título

Deve ser completo, conciso e claro, indicando todo o conteúdo da tabela;

Deve ser apresentado na seguinte ordem: natureza do fato estudado (o quê), variáveis escolhidas para análise do fato (como), local (onde) e a época (quando) em que os fatos foram observados;

O título da tabela é colocado na sua parte superior, grafado com letras minúsculas, respeitando as regras gramaticais do idioma, com espaçamento simples entre as linhas.

 

1.2 Exemplo de Tabela

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Aqui o exemplo usado é com o titulo acima da Tabela.

 

2 Quadros

Os quadros são definidos como arranjo predominante de palavras dispostas em linhas e colunas, com ou sem indicação de dados numéricos. Diferenciam-se das tabelas por apresentarem um teor esquemático e descritivo, e não estatístico. A apresentação dos quadros é semelhante à das tabelas, exceto pela colocação dos traços verticais em suas laterais e na separação das casas.

 

2.1 Exemplo de Quadro

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Aqui o exemplo usado é com o título abaixo do gráfico.

 

3 Figuras

 

Figura é a denominação genérica atribuída aos gráficos, fotografias, gravuras, mapas, plantas, desenhos ou demais tipos ilustrativos, quando presentes na tese. Quando a figura for representada apenas por gráficos, a denominação pode ser feita por esta palavra (gráfico).

Os gráficos representam dinamicamente os dados das tabelas, sendo mais eficientes na sinalização de tendências.

Deve-se optar por uma forma ou outra de representação dos dados, isto é, não utilizar tabela e gráfico para uma mesma informação.

O gráfico bem construído pode substituir de forma simples, rápida e atraente, dados de difícil compreensão na forma tabular.

A escolha do tipo de gráfico (barras, lineares, de círculos, entre outros) está relacionada ao tipo de informação a ser ilustrada. Sugere-se o uso de:

Gráficos de linhas - para dados crescentes e decrescentes: as linhas unindo os pontos enfatizam movimento;
Gráficos de círculos - usados para dados proporcionais;
Gráficos de barras - para estudos temporais; dados comparativos de diferentes variáveis.

 

3.1 Exemplo de Figura/Gráfico de Linha

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Obs: sempre a mesma formatação dos outros exemplos abaixo [título e fonte]

 

3.2 Exemplo de Gráfico de Barras

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3.3 Exemplo de Gráfico de Círculo/pizza

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Aqui o exemplo usado é com o título abaixo do gráfico.

 

OBSERVAÇÃO: Por favor, tenham em mente que “não adianta você conhecer TODAS as normas da ABNT, o que vai contar é o modelo sugerido pela sua Instituição de Ensino (apesar do monte de erros)!